Uma das promessas do presidente da Fifa, Joseph Blatter, para combater as denúncias de corrupção na entidade era reabrir o caso ISL e apresentar os nomes dos envolvidos no escândalo de propinas recebidas por dirigentes.

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No entanto, a divulgação será adiada por conta de medidas legais tomadas por uma das partes envolvidas no caso e que evitam a apresentação dos documentos, o que aconteceria no próximo dia 17 de dezembro, na próxima reunião do Comitê Executivo da entidade.

“Estas medidas solicitam outra análise jurídica mais profunda que adiará a publicação dos documentos relativos ao caso ISL”, publicou a Fifa, em comunicado em seu site.

Blatter declarou a intenção de divulgar os documentos com os nomes dos subornados no maior escândalo de corrupção da organização máxima do futebol. No entanto, o processo da ISL foi encerrado em 2010, com sigilo na Justiça suíça. Concluiu-se que US$ 100 milhões foram pagos em subornos a dirigentes, mas seus nomes não foram revelados após o pagamento de multa.

A ameaça de mexer no caso atinge o presidente do COL (Comitê Organizador Local) da Copa-2014 e da CBF, Ricardo Teixeira, que, segundo a rede de TV britânica BBC, estava envolvido no caso. Nesta semana, João Havelange, presidente emérito da Fifa e ex-sogro de Teixeira, renunciou a seu cargo no Comitê Olímpico Internacional.

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