A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) apresentou nesta sexta-feira uma análise sobre as 19 rodovias estaduais do Oeste e Meio-Oeste de Santa Catarina. O estudo revelou a falta de investimentos na manutenção.

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No Oeste a 283, que vai de Concórdia a Mondaí, somente está com um trecho entre Chapecó e São Carlos em boas condições, devido a uma obra recente de revitalização. Outros trechos de deterioração do pavimento são na SC 305, entre Campo Erê e São Lourenço do Oeste, a SC 161, entre Palma Sola e Anchieta, e a SC 154, entre Passos Maia e Ponte Serada. A SC 155 tem trechos danificados em Itá, Seara, Xavantina, Xanxerê, Bom Jesus e Abelardo Luz.

– A manutenção é muito precária nos 1,1 mil quilômetros avaliados. Nos últimos três anos o governo aplicou apenas R$ 37 milhões por ano e precisamos de um aumento de 300% para termos uma manutenção condizente – explicou.

No estudo ele até apresenta uma demanda R$ 150 milhões por ano e sugere a elaboração de parcerias público-privadas para a manutenção de alguns trechos.

O presidente da Fiesc, Mário Cezar de Aguiar, disse que o Oeste responde por 18% da riqueza de Santa Catarina e poderia ter uma participação ainda maior, se recebesse os devidos investimentos em infraestrutura.

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– Reativamos o Grupo de Trabalho das Rodovias do Oeste e, em parceria dom o Fórum de Desenvolvimento do Oeste, vamos buscar recursos para as obras prioritárias – afirmou.

Aguiar lembrou que o patrimônio das estradas catarinense é de R$ 20 bilhões e são gastos R$ 4,00 na recuperação para cada real que não é investido na manutenção.

A Fiesc também apresentou um estudo sugerindo melhorias no aeroporto de Chapecó. Ele afirmou que há equipamentos mais modernos e baratos que ILS, que podem ajudar a reduzir os cancelamentos de voos. Outra sugestão é homologar uma das cabeceiras da pista, pois só uma está homologada.