Nas escolas do SENAI e SESI, que fazem parte do conjunto de entidades da FIESC, estudantes desenvolvem aptidões em robótica, matemática, tecnologias e comunicação com o propósito de disseminar uma cultura profissional para a indústria avançada e inserir as empresas na quarta revolução industrial.
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Enquanto isso, pesquisadores das duas instituições constroem projetos para indústrias de diversos setores como o de sucos, de confecção e de implementos agrícolas. Entre os trabalhos estão um robô de pintura externa de plataformas petrolíferas e indústria automobilística, um nanossatélite, sistemas de digitalização, softwares de gestão de saúde e segurança no trabalho, de controle da segurança em obras civis e um aplicativo de gestão individual da saúde dos trabalhadores.
Os exemplos citados se repetem diariamente em Santa Catarina e fazem parte do apoio da Federação das Indústrias (FIESC) e suas entidades à melhoria da competitividade da indústria catarinense, o que inclui a transformação digital. A proposta é aumentar a capacidade de crescimento do setor nos mercados nacional e internacional.
– Os avanços tecnológicos e a grande transformação pela qual a indústria tem passado nos últimos anos exigem cada vez mais pessoas qualificadas tanto no nível técnico quanto no nível superior. A formação deve ser voltada para as novas tecnologias e para o processo de transformação que têm resposta para as novas demandas da indústria 4.0 – afirma o diretor de educação do SESI SENAI, Claudemir Bonatto.
Santa Catarina tem curso inédito no Brasil para o mercado da indústria 4.0
O tema indústria 4.0 está inserido em todos os cursos da instituição. E alguns programas já foram lançados especialmente com essa finalidade. É o caso do MBI em Indústria Avançada e de um curso técnico em administração, destinado a pessoas que estejam cursando ou tenham concluído o ensino médio. Inédito no país e com inscrições abertas em 17 cidades, o curso propõe o uso de tecnologias como big data e inteligência artificial, temas cada vez mais vigentes nas indústrias e que facilitam a tomada de decisões.
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Para os estudantes, o contato com essas tecnologias proporciona maior agilidade de aprendizagem, além de uma bagagem profissional mais completa e alinhada com as exigências do setor industrial. Contam com o novo curso as cidades de Blumenau, Caçador, Chapecó, Criciúma, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Joinville, Lages, Rio do Sul, São Bento do Sul, São José, São Miguel do Oeste, Tijucas, Timbó, Tubarão, Xanxerê e Seara.
Outra frente de atuação são as consultorias em inovação, nas quais operam especialmente os Institutos SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura e de Processamento a Laser (ambos em Joinville), o Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados e o Centro de Inovação SESI em Tecnologias para a Saúde. Nestes ambientes foram concebidos os robôs e melhorias dos processos produtivos. É o caso do Seif, um aplicativo acoplado a capacetes e que alerta a presença de um trabalhador em área de perigo na construção civil. O aviso é dado ao próprio colaborador e à organização de segurança da obra.
Outro exemplo, é o implementado em uma indústria de sucos, que, com o uso de algoritmos de inteligência artificial, controla e ajusta a produção aos pedidos de compradores e à entrada de matéria-prima. O mesmo princípio é adotado em softwares destinados ao setor de confecção.
Um projeto que está em fase inicial é o de automatização de um implemento de corte de cana. Por meio de sensores e câmeras, o modelo gerará segurança e otimização do funcionamento da máquina.
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Conteúdo produzido pela FIESC e publicado pelo Estúdio NSC Branded Content