Leila Adriana Domingos Vieira, de 40 anos, acordou às 3h30 desta quinta-feira para começar a confecção do tapete na comunidade onde mora, no Aventureiro. Logo em seguida, foi para o Centro de Joinville, onde acontece a maior de todas as manifestações religiosas realizadas por fiéis da Igreja Católica para a passagem da procissão de Corpus Christi.

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Leila ajuda a confeccionar os tapetes há 15 anos. Um trabalho que começa meses antes, com a pintura da serragem, ela conta. Esta é a primeira e mais importante etapa para garantir um trabalho artístico de encher os olhos.

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São 12 cores, uma média de cinco sacas para cada cor, que vão se transformar em desenhos coloridos, enfeitando as ruas da cidade. Pó de café, areia e outros materiais também ajudam a dar forma aos tapetes.

Todo o trabalho é para montar um corredor de tapetes, que sai da praça Nereu Ramos e se estende até a entrada da Catedral, no Centro da cidade. A celebração começou por volta das 15 horas, com a presença do bispo Irineu Roque Scherer.

– Corpus Christi significa o corpo de Cristo. A data foi oficializada em 1260 pelo papa Urbano IV, quando a Igreja estava em crise e não se dava muita importância para a Eucaristia – explica.

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A auxiliar administrativa Madalena Lucas Guszak, 53 anos, acompanha a procissão há 20 anos e considera a data um momento especial para ela e toda a família.

– Jesus caminhava com o povo e, se ele continua vivo entre nós, também está caminhando com a gente neste dia. Eu vim aqui para estar em comunhão com ele – conta.

Madalena e a família participaram da missa celebrada na praça e depois acompanharam a procissão até o alto da rua do Príncipe, onde um carro de som aguardava os fieis. A festa encerrou no final da tarde, na Catedral, com a benção final do bispo.

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