O que irrita mais o leitor: deparar-se com um erro no jornal e no site ou tentar alertar a Redação de que há um erro e não conseguir? As duas coisas, mas a segunda opção é mais desanimadora.
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Ninguém gosta de erro, ninguém gosta de errar e um erro num jornal salta aos olhos, agride o público e o jornalista. Diferentemente de outras atividades profissionais, o erro no jornalismo chama muito a atenção. Nosso oficio é avaliado o tempo todo por milhares de pessoas, não apenas pela empresa ou pelos superiores. É avaliado pelo público.
Às vezes, trata-se de um simples escorregão, como o de digitar uma letra errada. Não faz mal, o julgamento é implacável. E que assim seja. Essa avaliação permanente exige uma couraça um pouquinho mais dura para quem exerce o ofício do jornalismo – e doses diárias de humildade.
Escrevo assim porque considero uma prova a mais de humildade do Diário Catarinense o canal direto que colocamos a partir de hoje para que nossos leitores nos ajudem a errar menos. No site, é só clicar no banner CORRIJA O DC, que vai estar sempre bem visível e que vai direcioná-lo ao e-mail corrijaodc@diario.com.br.
É uma forma que o jornal encontrou para facilitar ainda mais esse contato e permitir que o público aponte nossas falhas de forma direta, rápida, sem as burocracias de cadastro etc.
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Pode ser erro de digitação, de português ou de informação. O importante é que vocês fiquem cada vez mais à vontade para informar o DC sobre quaisquer deslizes. E que nos possibilitem a publicação das correções imediatamente e o aperfeiçoamento dos processos quando isso for necessário.
Além dessa nova porta de entrada, o leitor pode continuar usando nossos telefones e e-mails para nos puxar as orelhas sobre eventuais equívocos. Na contracapa do jornal impresso, por exemplo, sai o telefone geral da Redação: (48) 3216-3000. No alto de cada página, há o número de cada editoria e ainda o endereço eletrônico dos editores. E ao pé de cada reportagem publica-se sempre o e-mail do autor. Há também a possibilidade de mensagens pelo diariodoleitor@diario.com.br, pela página do Facebook do DC ou via WhatsApp: (48) 9924-0137.
Certa feita o irreverente poeta Mario Quintana recusou homenagem em sua terra natal alertando o prefeito da pequena cidade que lhe oferecera uma placa de bronze.
– Um engano em bronze é um engano eterno.
No jornalismo diário, a epígrafe não deve jamais ter essa dimensão, mas na alma de alguns jornalistas mais ciosos com a precisão um erro impresso tatua como um erro de longa duração.
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