A regularidade do Águia do Vale parece ter ido mesmo para o espaço. Depois de ficar 12 partidas sem perder, agora está há quatro sem vencer. A situação complicou-se de vez com a saída do técnico Domingos Sávio, que montou o time. Na derrota por 2 a 1 para o Caxias, na última quarta-feira, o time de Timbó até começou bem a partida. Saiu na frente, mas depois de um pênalti constestado pelos timboenses e não assinalado pelo árbitro Luiz Orlando de Souza, os jogadores se descontrolaram em campo e o Caxias, bem mais experiente, mandou no jogo. Para chegar às semifinais, o Águia precisa vencer em Joinville no tempo normal e na prorrogação. Nova data Para evitar a concorrência com a Maratona de São Paulo, que deverá ser realizada em julho, os organizadores da Maratona de Blumenau decidiram antecipar a prova em 2002. Ao invés do dia 28 de julho, ela será em 23 de junho. Suando a camisa Itajaí parece não ter medido esforços para realizar os melhores Jogos Abertos dos últimos anos. A cidade está florida e os locais de competição prontos para receber os mais de quatro mil atletas. Se por um lado os 12 meses de árduo trabalho são motivo de orgulho para os organizadores, por outro, eles lamentam a falta de apoio e investimento da iniciativa privada do município. Faltam atrativos Para o assessor de imprensa da Fundação Catarinense de Desporto (Fesporte), Mário Medaglia, a ausência de grandes investidores nos Jogos Abertos, deve-se em grande parte a falta de atrativos. “Se abrissem os Jasc permitindo a participação de atletas de nível vindos de outros estados, facilitaria a negociação da competição na iniciativa privada”, argumenta o jornalista. Pergunta danada Dia destes um acadêmico de Educação Física da Furb perguntou quem foi o maior dirigente e o melhor atleta do esporte blumenauense de todos os tempos. É difícil eleger apenas um nome em meio a tantas pessoas que dedicaram suas vidas ao desporto, mas também não podemos ficar em cima do muro. Entre os cartolas, Ramiro Ruediger, João Buerger e Horst R×ssel foram os mais carismáticos. Lourival Beckauser tenha sido talvez o mais polêmico, esperto, uma raposa que não deixava escapar nada. Já Luiz Alberto Zipf, o Grilo, foi ao lado de Daniel Rodrigues o mais técnico. Depois surgiu a era dos remunerados e aí fica difícil avaliar a competência, afinal, vale muito a verba disponível no caixa. Quanto ao melhor atleta, entre todos que este colunista teve o prazer de ver competir, Joílson Marcos da Silva e Margit Weise, foram imbatíveis. Galeria Na Série de algumas das grandes estrelas que fizeram a história dos Jogos Abertos, destacamos o ciclista Milton Della Giustina. Forte e muito resistente, era um osso duro de roer. Várias vezes campeão dos Jogos Abertos, não era lá muito querido pelos adversários no meio do pelotão. Olho vivo Na capoeira: O Grupo Muzenza de Blumenau realiza no próximo domingo, em Indaial, a terceira etapa do Circuito Muzenza de Capoeira. De volta: Por causa da contusão de uma ginasta, Maioí Bacca, que já tinha encerrado a carreira, vai reforçar a equipe de ginástica rítmica de Blumenau nos Jasc. Intimidando: Joãozinho, técnico da ginástica olímpica feminino de Blumenau, fala pra quem quiser ouvir, que está com “as mãos na taça”. Nas nuvens: “Nossa vitória é a sua presença”. Quem não cansa de repetir a frase é o presidente da Comissão organizadora dos Jasc, Noemi Cruz.
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