Ainda sem saber se disputará os Jogos Olímpicos Rio 2016, o basquete brasileiro sofreu mais um golpe na busca para assegurar sua vaga na competição por ser o país-sede do evento.
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A Federação Internacional de Basquete (Fiba) recusou a proposta da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), que sugeriu o parcelamento até 2019 da dívida que tem com a entidade que comanda a modalidade no mundo. O débito, de cerca de US$ 700 mil (cerca de R$ 2,1 milhões), é referente ao pagamento pelo convite para que a Seleção masculina jogasse a Copa do Mundo de 2014, na Espanha.
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O Brasil só colocará as duas equipes diretamente nos Jogos Olímpicos mediante a quitação da dívida até o dia 31 de julho. Caso contrário, as Seleções terão de jogar os Pré-Olímpicos.
Na tentativa de solucionar o imbróglio, uma reunião acontecerá no dia 18 com Fiba, CBB, Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Nike, patrocinadora e fornecedora de material esportivo das seleções. O encontro acontecerá em Toronto, durante os Jogos Pan-Americanos.
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– Confirmo que o Comitê Executivo da Fiba recebeu a proposta de parcelamento até 2019 da dívida que a CBB tem com a entidade, mas não aceitou a proposta. Em uma carta enviada à CBB, o Comitê Executivo confirmou que uma solução precisará ser encontrada até o dia 31 de julho de 2015, para que todos os times participantes saibam como será o processo de classificação para os Jogos Olímpicos. O Comitê Executivo expressa novamente sua expectativa de que as equipes locais (do Brasil) compitam na Olimpíada – escreveu a assessoria de imprensa da Fiba.
Em participação no programa Redação SporTV nesta quarta-feira, Carlos Nunes, presidente da CBB, disse que não teme a ausência do Brasil na Olimpíada.
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– Estamos bem animados, isso não nos perturba. Estamos em contato semanal com a Fiba, e há um interesse deles em resolver isso também – falou Nunes.
*LANCEPRESS