A inflação percebida pelas famílias de baixa renda continuou a acelerar em novembro, conforme o resultado do Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos.

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O indicador, divulgado pela FGV, subiu 1,33% no mês passado, após mostrar alta de 0,80% no mês anterior. Com o resultado, o índice acumula altas de 6,41% no ano e de 6,58% em 12 meses.

Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-C1, cinco apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, de outubro para novembro. ê o caso de Alimentação (de 1,72% para 2,62%), Habitação (de 0,12% para 0,38%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,06% para 0,26%), Transportes (de 0,02% para 0,57%) e Despesas Diversas (de 0,21% para 0,41%).

Já as duas classes de despesa restantes apresentaram desaceleração de preços no mesmo período. ê o caso de Vestuário (de 0,77% para 0,75%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,54% para 0,34%).

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