A Federação Gaúcha de Futebol revelou na tarde desta quinta que o atacante Tadeu, do Tricolor, foi flagrado no exame antidoping realizado na partida Grêmio 2×1 Esportivo, em 21 de fevereiro, no Estádio Olímpico, pelo Gauchão. O diretor médico da Federação, Ivan Pacheco, afirmou, no entanto, que houve um resultado atípico no exame, mas que não configura doping. Assim, outras coletas precisarão ser feitas.

Continua depois da publicidade

– O que se configura aqui é um caso atípico. Vamos fazer mais duas coletas desse atleta, sem aviso prévio, inclusive pode ser em dia de treino para que se faça duas novas análises e se confirme isso. Pode não ser confirmado. Mas vou repetir, isso não é doping – explicou.

Ao ser questionado sobre qual substância apareceu no exame de Tadeu, o médico não foi conclusivo, dizendo que o atacante tem um perfil endocrinológico alterado e isso não é doping:

– Temos que fazer novas coletas para caracterizar isso. Tumor de alguma glândula pode alterar, algumas medicações, como para asma, podem alterar, à base de corticóides, por exemplo, alguns antiinflamatórios. Então não sabemos isso – destacou.

Nesta quarta, o médico do Grêmio, Márcio Bolzoni, declarou que Tadeu foi medicado com Tandrilax – antiinflamatório e relaxante muscular, que contém paracetamol, cafeína e diclofenaco sódico – na véspera da partida. Para Ivan Pacheco, esse remédio não causa alterações no organismo:

Continua depois da publicidade

– O Tandrilax é um antiinflamatório não esteróide, os corticóides são esteróides, eles mimetizam alguns hormônios. O Tandrilax é um antiinflamatório não esteróide, ele não tem esse efeito no organismo. Esse remédio tem diclofenaco, que tem nomes comerciais aos montes no mercado e que são permitidos – comentou Pacheco.