O Festival Saravá 2025 promete entregar música popular brasileira da melhor qualidade neste sábado (18), no Stage Music Park, em Florianópolis. A festa acontece das 16h às 5h.

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Entre os artistas confirmados estão estrelas como Baiana System, Chico César, Metá Metá, Jards Macalé, Céu, Lamaparina e Anis de Flor.

Jards Macalé é um dos ícones da vanguarda da MPB. Sua obra se mantém atual e é cada vez mais valorizada entre as novas gerações interessadas no melhor da cultura musical brasileira das últimas décadas. Com indicações ao Grammy Latino em 2019 e 2022, em 2023 foi premiado no 31° Prêmio da Música Brasileira em duas categorias: lançamento do álbum e melhor canção.

O carioca de 81 anos é convidado da banda Metá Metá para se apresentar no Festival Saravá 2025. Macalé concedeu, com exclusividade, uma entrevista para o comunicador Ricardinho Grippe, e falou sobre carreira e a expectativa para este sábado.

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Conta para a gente desse momento atual de sua carreira

“Há algum tempo eu me juntei com o pessoal de São Paulo, o Kiko Dinucci, a Jussara Marçal e o Thiago França, do sax, que fez arranjos lindos para mim no disco anterior. Também o Rômulo Flores. E fizemos dois discos muito bons nos últimos anos. Inclusive um deles foi indicado ao Grammy. Acabamos fundando uma amizade muito grande, além das coisas todas do trabalho. Uma amizade maravilhosa”.

Jards Macalé se apresenta no Festival Saravá neste sábado (18) em Florianópolis (Foto: Divulgação)

Como é para você, que tem toda uma bagagem e conhecimento sobre a nossa música brasileira, agora viver esse momento da era digital? 

“O que mudou mesmo foi a maneira como a música chega nas pessoas. Agora você tem as mídias sociais, o Spotify. Mudou o modo de divulgação e colocação dessas músicas no mercado. Mas a música, a composição, a junção dos sons, continua o mesmo, você utilizando ou não essas ferramentas.”

Sua música tem a brasilidade no DNA. Inclusive, é a cara da Itapema FM e não pode faltar na nossa programação. Como é a sua relação com Floripa, já tocou muitas vezes na Ilha?

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“Na década de 80 e 90 eu viajava mais e fui muito à Floripa. Eu tinha turnês que começavam no Rio Grande do Sul e iam subindo, passavam por Santa Catarina, Paraná, até o Nordeste. Eu não venho a Florianópolis há uns dez anos. É muita coisa.”

Quais a expectativa de fazer parte de um festival que valoriza tanto a música brasileira, e que enaltece essa nossa brasilidade tão rica e tão importante?

“É maravilhoso! Eu vou falar aqui, mas não quero ser arrogante: acho que é um dever dos festivais e das exposições a colocar a música brasileira como uma coisa fundamental, como tema mesmo. Sobre o Festival Saravá, primeiro, “Saravá!”. A primeira vez que eu fui foi há 10 anos atrás, na primeira edição. Foi a última vez que estive em Floripa, e agora estou muito feliz em retornar.”

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