O Festival Internacional de Música de Santa Catarina (FEMUSC), em Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina, bateu recorde de inscrições para a 20ª edição, que ocorre em janeiro de 2025. Mais de 1,7 mil músicos, de 31 países diferentes, se registraram para tentar uma das 350 vagas.
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A maioria das inscrições para participar do maior festival-escola de música clássica da América Latina veio do Brasil: 883 candidatos, de 22 estados diferentes. Na sequência, vem a Colômbia (182), Argentina (158), Peru (101), Chile (92), Costa Rica (53), Paraguai (52), México (49), Venezuela (29), Uruguai (23), Bolívia (15), Austrália (14), Moçambique (12), Equador, Guatemala e Guiné Bissau (com 8 cada), Honduras, El Salvador e São Tomé e Príncipe (com 7 cada), República Dominicana e Panamá (com 5 cada), Nicarágua (4), Portugal (3), Alemanha e Estados Unidos (com 2 cada). Canadá, Itália, Polônia, Porto Rico, Portugal e Espanha contaram com um representante cada.
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Para 2025, o FEMUSC abriu 350 vagas em oficinas de instrumentos orquestrais intermediário e avançado. São 17 instrumentos como violino, viola, contrabaixo, flauta, oboé, clarinete, saxofone, entre outros; oficina de canto lírico; regência orquestral; música popular brasileira; e cinco vagas para quartetos de cordas.
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Você pode conferir o resultado da primeira chamada dos selecionados para o FEMUSC neste link.
Homenagem a Elis Regina
Para a 20ª edição do FEMUSC, que ocorre entre 12 e 25 de janeiro, os organizadores prepararam um festival especial com foco em uma homenagem a Elis Regina, umas das mais reconhecidas vozes da MPB. Elis completaria 80 anos em março de 2025 e suas canções serão representadas pelos músicos e alunos durante o festival.
O FEMUSC contará com mais de 50 professores de 10 nacionalidades, incluindo renomados como a maestra Ligia Amadio, a professora de canto popular Lívia Nestrovski, a professora estadunidense de trombone Abbie Connant e o professor búlgaro de voz e ópera Guenko Guechev. A programação de MPB será coordenada pelo pianista, regente e arranjador Marcelo Ghelfi.
Apresentações na SCAR, hospitais e lar de idosos
No total, o FEMUSC vai contar 600 participantes, entre os alunos, professores e músicos profissionais convidados, que farão cerca de 200 apresentações, entre concertos, quartetos de cordas, shows de MPB e óperas, nas duas semanas de evento.
Como todo ano, o festival terá na SCAR-Centro Cultural de Jaraguá do Sul o seu principal palco, mas outros pontos da cidade — shopping, hospitais São José e Jaraguá e a Associação Assistencial de Idosos Lar das Flores — também contarão com sessões especiais.
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De acordo com o maestro Alex Klein, idealizador do FEMUSC, a experiência dentro e fora de auditórios é importante para quem está começando.
— A SCAR é um lugar de excelência e não tem músico do Brasil ou do exterior que não goste de se apresentar lá, mas precisamos garantir que nossos alunos saibam que nem sempre estarão em condições ideais para tocar, que de vez em quando é importante irmos até o público onde este se encontra em vez de esperar que o público sempre venha até nós, especialmente em situações onde este público não tem condições de vir a concertos, como é o caso de hospitais, casas de idosos, centros comunitários e até mesmo a penitenciária — explicou o maestro.
Os ingressos para o FEMUSC ficarão disponíveis cerca de dois dias antes do começo do festival, na bilheteria da SCAR. O evento é livre e gratuito. Os principais concertos também serão transmitidos pelo canal do YouTube do festival.
Veja fotos de edições anteriores do FEMUSC
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