Depois de dez dias ecoando música, dedicação e conhecimento pela região, o Femusc (Festival de Música de Santa Catarina) chegou ao fim no último sábado, 2. Com a despedida dos instrumentistas, Jaraguá do Sul, agora, aguarda pela 15ª edição do evento, que promete ser festiva e também maior: novamente com duas semanas de duração. Em 2020, o Femusc está previsto para começar em 19 de janeiro, seguindo até 1 de fevereiro. As inscrições para alunos de todo o mundo serão abertas no segundo semestre.

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Segundo o presidente do Instituto Femusc, Paulo Polezi, em 2019, o objetivo foi trazer sustentabilidade à iniciativa, que sofreu cortes importantes no orçamento e, mesmo assim, manteve a grandiosidade e a qualidade das atrações.

— Quem pode acompanhar as nossas falas, tanto na abertura, quanto no encerramento, percebeu um certo equilíbrio e isso foi proposital. Trabalhamos muito para que o festival acontecesse de forma natural e tranquila — destacou.

Ele ainda enfatiza que, para esta edição, a diretoria se dedicou ao esforço de sensibilizar novos patrocinadores e revisitar fornecedores, atualizando as negociações.

— Tudo isso aconteceu para deixar a parte artística livre, à vontade para criar e apresentar o melhor. Dessa forma, todos se beneficiam — complementa.

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Já o diretor-artístico do Femusc, Alex Klein, faz questão de enaltecer o quanto o evento envolve alunos, professores e público.

— O que reina é a vontade de ficar. Vai ser difícil esquecer o coração apertado dos venezuelanos, a Sheherazade, a presença do Gregory Carreño, a Orquestra sem Maestro liderada pelo Leon Spierer — pontua.

Para Alex, o festival provou, mais uma vez, que não há como calcular a emoção que vem da alma.

— Meu trabalho não é o de criar, mas de abrir portas. O Femusc foi construído pelo amor à arte musical — afirma.

Nesta 14ª edição, Jaraguá do Sul recebeu cerca de 300 músicos, entre alunos de mais de 20 países e alguns dos mais renomados professores do mundo. Com concertos diários, sempre acompanhados por plateias lotadas, o público pode assistir a apresentações que desafiaram os instrumentistas e, mais uma vez, colocaram a cidade no radar dos grandes espetáculos de música erudita.

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