Os aplausos e ovações no fim da Noite dos Campeões sênior, que ocorreu na noite de sábado como encerramento do 37º Festival de Dança de Joinville, foram um termômetro do quanto o evento encerra mais uma edição de sucesso. Durante 12 dias, uma intensa programação ocorreu na cidade, culminando no seu auge, que é quando os escolhidos como melhores em seus gêneros se reapresentam novamente.

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Pelo palco do Centreventos Cau Hansen passaram algumas das melhores escolas e companhias do país. Para muitas delas, era um retorno ao local onde já haviam se consagrado no ano anterior: somente no sábado, seis premiados em primeiro lugar já haviam alcançado a mesma posição em 2018. Na Noite dos Campeões júnior, que ocorreu na sexta-feira, cinco grupos eram bicampeões.

– O que a gente percebe claramente, até pelas notas que estão sendo dadas, que são muito altas, é que a qualidade do evento e a parte artística aumentou muito. Com isso, a régua subiu e todo o entorno tem que acompanhar – avalia o presidente do Instituto Festival de Dança de Joinville, Ely Diniz.

Confira a cobertura completa do Festival de Dança de Joinville

Segundo ele, em todos os dias do Festival há reuniões com a curadoria artística – que até esta edição era formada por Ana Botafogo, Caio Nunes e Rui Moreira – para analisar os acertos e os problemas do evento, já em uma pré-programação para o próximo ano. Na segunda semana de agosto, os curadores – já com Dany Bittencourt, do Estúdio de Dança Cisne Negro no lugar de Ana Botafogo – voltam a se reunir com o conselho e com a diretoria do Festival de Dança para realizar o balanço final da edição de 2019 e começar a pensar a programação para 2020.

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O que está certo é que haverá ainda mais investimentos para cursos — neste ano já foram 95 — com foco principalmente na formação de professores e de profissionais da equipe técnica, com aulas de administração de escolas de dança e de iluminação, por exemplo.