A edição híbrida do Festival de Dança de Joinville, encerrada no último fim de semana, foi considerada uma experiência positiva pela organização. Mesmo assim, o Instituto Festival de Dança planeja o retorno do evento para julho e totalmente presencial no próximo ano, apesar de manter atrações que foram novidades e deram certo em 2021. 

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Em 12 dias de evento, foram mais de 1,5 mil coreografias apresentadas na Mostra Competitiva, Meia Ponta e nos palcos abertos espalhados pela cidade. Cerca de 6 mil pessoas de 18 estados brasileiros, da Argentina e Paraguai participaram das apresentações, cursos e workshops durante o Festival de Dança de Joinville.

Tudo isso em meio à pandemia e seguindo as regras dos protocolos de saúde para evitar a contaminação pelo coronavírus. Segundo o presidente do Instituto Festival de Dança, Ely Diniz, o evento foi pensado para ter até 40% das apresentações no formato virtual, mas menos de 5% dos participantes optaram pelo formato.

– Foi uma experiência ótima em relação aos resultados, mas com muita preocupação com tudo que estava envolvido. Várias coisas que fizemos deram certo, outras foram por necessidade e voltarão a ser presenciais se não tivermos mais nenhum problema de saúde – conta.

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Diniz revela que algumas novidades deste ano serão mantidas e aperfeiçoadas para a próxima edição. Uma delas é a transmissão online e comentada do festival, com a participação de especialistas em dança. Na avaliação da organização, o modelo funcionou e será melhorado para 2022.

– Imaginando que a partir do ano que vem vai acontecer de todas as noites estarem lotadas, como vinha sendo nos últimos cinco a sete anos, temos essa possibilidade de transmissão comentada para quem não puder vir a Joinville ou não quiser participar presencialmente – explica.

“O melhor festival de todos os tempos” 

Em 2022, o Festival de Dança de Joinville deve voltar a ser realizado em julho, caso não haja nenhum impedimento por causa da pandemia. A edição promete ser histórica com o retorno do formato tradicional, que não acontece desde 2019.

A organização trabalha para desmontar toda a estrutura do festival até quarta-feira (20) e dois dias depois já começa a pensar em todos os detalhes da próxima edição do evento. São nove meses para buscar patrocinadores, definir regulamentos e cronogramas para inscrições, além de uma série de outros detalhes. 

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– Se a situação, em termos sanitarios, esteja toda resolvida, seguramente vai ser o melhor festival de todos os tempos – promete Diniz.

Os números do Festival de Dança de 2021

  • 18 estados brasileiros
  • 2 países da América Latina – Argentina e Paraguai
  • 2.500 inscrições recebidas
  • 1.590 coreografias selecionadas
  • 206 coreografias apresentadas na Mostra Competitiva
  • 62 coreografias apresentadas no Meia Ponta
  • 1.322 coreografias apresentadas gratuitamente nos Palcos Abertos
  • 6.000 participantes nas apresentações, cursos e workshops
  • 157 coreografias premiadas com os primeiros, segundos e terceiros lugares em todos os gêneros na Mostra Competitiva

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