Espetáculos sem público se tornaram cenas comuns desde o início da pandemia, com as apresentações online e lives que dominaram o meio cultural, levando arte à distância. Aos poucos, com o avanço da vacinação contra a Covid-19, Santa Catarina vê com grandes expectativas o retorno da plateia a eventos tradicionais do Estado, como o Festival de Dança de Joinville.

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Marcado para ocorrer entre os dias 5 e 16 de outubro na maior cidade catarinense, o Festival de Dança terá a primeira edição em formato híbrido, com atos presenciais e online. Mesmo que parcialmente, será o retorno da plateia ao festival — que no ano passado foi realizado de forma totalmente remota.

— Nosso objetivo é fazer um evento modelo, que realmente marque a saída desse escuro que nós ficamos mais de um ano para, quem sabe, voltar à vida da dança — afirma o presidente do Instituto Festival de Dança, Ely Diniz.

Para garantir a parte presencial do evento, a organização do festival montou um grupo de trabalho com a prefeitura de Joinville e os órgãos de saúde. Os protocolos sanitários vão seguir as regras em vigor do governo do Estado, que podem mudar até o início das apresentações em outubro, mas não devem alterar as permissões de público:

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— É um trabalho extremamente complicado. Tem que começar de uma forma, mas pode ser que até o festival tenha alguma mudança, precisamos ir nos adequando.

Pelas regras de hoje, a organização espera vender ingressos para cerca de 30% da capacidade do Centreventos em Joinville. Não haverá obrigatoriedade de comprovação da vacina, mas a organização pretende mapear o público inteiro, rastreando o perfil da plateia. Já para os grupos que vão se apresentar, foi dada a opção de escolher se desejam participar presencialmente nos palcos em Joinville ou transmitir pela internet. Os escolhidos têm até o dia 6 de setembro para confirmar, e só então a organização terá uma estimativa de quantas pessoas devem vir a Joinville para o Festival de Dança.

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Para o público, quem quiser acompanhar as apresentações de casa terá duas opções: uma gratuita, com sinal aberto de todos os espetáculos pela internet, e outra paga, que garantirá ao espectador um acesso diferente, com uma transmissão comentada com bastidores, entrevistas e cenas exclusivas do festival. A ideia é tentar levar uma experiência mais imersiva aos fãs da dança que ficarem em casa.

— Temos recebido de todos um interesse enorme, o pessoal está vibrando com a possibilidade de sair, de vislumbrar atividades normais. E não é apenas do público da dança, da cidade inteira. É o maior evento, na maior cidade — destaca Diniz.

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Pianístico também voltará a ter público

Além do Festival de Dança, a programação cultural de Joinville também terá o retorno da plateia em outro evento tradicional: o Pianístico. O evento começa no dia 15 de setembro, com apresentações presenciais e online, totalmente gratuito, com realização de concertos, cursos e workshops.

– Vamos trazer música de qualidade, em um momento em que todos anseiam por um alento, uma esperança para dias melhores –  destacou a coordenadora geral do Pianístico, Albertina Tuma, no lançamento do evento.

Dentre os pianistas que virão a Joinville, há nomes destacados em vários gêneros musicais, do clássico ao jazz, também com a presença de músicos internacionais, de países como Rússia, Cuba e Austrália.

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