O maior festival de dança do mundo abre suas fronteiras a favor da qualificação e profissionalização de bailarinos e grupos de dança de todo o País. Foi lançada oficialmente na manhã desta quarta-feira a primeira edição do Festival de Dança de Joinville em Paulínia.

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O evento, com intenções similares ao que ocorre em Santa Catarina, será uma versão Grand Prix Brasil, onde subirão ao palco, de 12 a 16 de outubro, apenas os primeiros lugares obtidos na Mostra Competitiva de Joinville, que ocorrerá entre 20 e 30 de julho.

A quebra das barreiras territoriais passa a levar o Festival de Dança de Joinville como modelo para outras manifestações artísticas pelo País. A experiência de 29 anos de festival, hoje reconhecido internacionalmente, é, segundo Ely Francisco Diniz, presidente do instituto que gere o evento, a principal justificativa do intercâmbio entre a marca joinvilense e a Secretaria Municipal de Cultura de Paulínia.

Além disso, o festival já mantinha interesse de expandir a atuação de incentivo à dança. “Não temos condições financeiras, nem parceiros suficientes para manter outro festival e não temos mais como crescer.

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A solução foi expandir para outro local. Primeiramente pensamos em uma parceria com uma cidade da Europa, mas depois surgiu o interesse de Paulínia”, afirma o presidente. Atualmente, o festival sobrevive de recursos estaduais, Lei Rouanet e empresas privadas. A sugestão de utilizar recursos e estrutura de Paulínia, cidade conhecida por seu festival de cinema , partiu de Fernanda Chamma.

A conselheira artística do Festival de Dança desempenha o projeto Paulínia Ao Vivo, que promove aulas de canto e dança para crianças e que, em breve, será responsável pela vinda de grandes musicais.

A nova versão do evento será sediada no Theatro Municipal Paulo Gracindo e, além da mostra competitiva, que selecionará os melhores que se destacaram em Joinville, também contará com palcos abertos (em breve serão divulgadas as inscrições), Feira da Sapatilha, oficinas e cursos com profissionais da dança.

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Apesar de muito semelhante ao festival de Joinville, o evento terá uma forma reduzida e utilização de mão de obra local.

– Eles usarão apenas o nosso know-how. Será uma edição mais enxuta porque não sabemos como o público e os grupos vão se comportar – afirma Victor Aronis, diretor executivo do instituto.

Os vencedores da segunda etapa do festival receberão prêmios em dinheiro – os valores ainda não foram divulgados – poderão ganhar bolsas de estudo e ainda serem chamados por grandes companhias nacionais e internacionais que estarão no evento como olheiros.

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