O Festival de Dança de Joinville costuma movimentar e aumentar o faturamento dos setores de hotelaria, gastronomia e comércio da cidade ao longo dos dias de evento. A expectativa deste ano é positiva, principalmente por marcar o retorno do formato presencial após a pandemia.

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A 39ª edição do Festival de Dança acontece de 19 a 30 de julho e, segundo o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Joinville e Região (VivaBem), o mês é historicamente o melhor para a hotelaria. A taxa de ocupação fica acima de 65% e a permanência média é de 2,5 dias. 

De acordo com o Viva Bem, a exceção para esse resultado ocorreu em 2020, durante a pandemia, com a suspensão dos eventos e restrições do atendimento de estabelecimentos de alimentação e hospedagem.

No ano que ficou marcado pelo isolamento social a taxa de ocupação dos hotéis foi de 17,37% e a média de permanência foi de 1,45 dia. Já em 2021, os números voltaram a subir e a ocupação média ficou em 50,03% e a permanência em 2,14 dias.

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Expectativa positiva nos hotéis

Para este ano, o setor de alimentação e hospedagem também está otimista. Para o diretor do Le Village Flats & Hotel, Luiz Carlos Santana, a procura está muito boa e o mês de julho deve ser o melhor na hotelaria de Joinville dos últimos cinco anos.

A expectativa positiva é reafirmada pelo diretor do hotel Plaza Norte, Moacir de Souza, que tem boa perspectiva para o período do Festival de Dança.

— As negociações de tarifas estão mais fáceis, com bons valores de diária. No ano passado, além da baixa procura, as tarifas também estavam muito baixas. Estamos voltando para os patamares dos anos anteriores, com ocupação entre 90% e 95%. 

Já a presidente do VivaBem e diretora do hotel Tannenhof, Ana Luiza Wetzel, tem previsão de ocupação máxima durante o festival. De acordo com ela, os setores de turismo e eventos voltaram a vislumbrar um cenário de crescimento.

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Crescimento nas lojas, bares e restaurantes

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville estima acréscimo de pelo menos 10% nas vendas dos comerciantes joinvilenses na segunda quinzena de julho em relação aos dias normais do período. A expectativa é maior para os bares e restaurantes.

Segundo o coordenador da Câmara de Gastronomia e Entretenimento da CDL Joinville, Tomé de Souza, o movimento no setor deve aumentar 15% durante o Festival. Já o proprietário do restaurante Casa do Capitão, José Lopes, prevê incremento em vendas em torno de 50%.

Agência triplica número de viagens

Conforme Iolanda Hahn, diretora geral da Bailarinos pelo Mundo Turismo, o número de participantes que contrataram os serviços da agência triplicou neste ano em relação à edição passada.

— A importância do Festival no setor do turismo é bem grande. E Joinville movimenta o cenário no mês de julho na nossa agência não só com bailarinos, mas com acompanhantes — afirma.

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Desde 2020, a Bailarinos Pelo Mundo é a agência agência oficial do evento. De acordo com a diretora, os estados que mais demandam pelos serviços são do Nordeste, além de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

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