Todos os anos, a cidade inteira entra no ritmo do Festival de Dança. Prova disso são os Palcos Abertos espalhados por Joinville. Só neste ano, são mais de 1,7 mil coreografias que sobem aos oito palcos abertos instalados em diferentes pontos.
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Por meio desses espaços, moradores e visitantes têm acesso às apresentações gratuitas durante os 12 dias de programação. Essa é uma forma de expandir o alcance do evento também à comunidade em espaços públicos. Além disso, os bailarinos vêm de diversos lugares do país para as exibições.
Em alguns casos, eles atravessam o Brasil, exclusivamente, para dançar nesses palcos. Esse é o caso da bailarina Marcela Muniz, 13 anos, que veio de Aracaju, Capital de Sergipe. Enquanto ela se apresentava em um dos palcos abertos, a mãe Ana Verusca Muniz acompanhava da plateia orgulhosa e com os olhos cheios de lágrimas.
— O sonho dela se torna o nosso sonho também, né? E ela está realizando — conta Ana.

E ela não é a única mãe que compartilha desse sentimento. Josiane Siewert e Taísi Biz dos Santos estavam juntas torcendo pelas filhas Júlia Siewert e Maria Eduarda Biz.
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— Ser mãe de bailarina é acompanhar cada passo, sentir cada dor — destaca Josiane.
Ela conta que a filha decidiu que seria bailarina aos cinco anos de idade.
— Um belo dia ela acordou e disse assim para mim: mamãe, já sei o que quero ser. Quero ser uma bailarina de verdade — relembra a mãe emocionada.
A mãe da Maria Eduarda pontua que, além de acompanhar nas apresentações dos palcos abertos, elas ainda envolvem vizinhos e amigos para ajudar as meninas com figurino e decorações.
— Ser mãe é estar com as mãos verdes e dormir pouco de tanto pintar o cenário da apresentação — brinca Taísi.
O dentista Weslley Gonçalves veio de Goiânia (GO), e também estava conferindo as apresentações do palco aberto instalado na Feira da Sapatilha. Enquanto a filha dele aproveitava para fazer compras, ele a aguardava sem tirar os olhos das coreografias.
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— Acho essa possibilidade muito legal. É bom para quem vê e para quem dança.
Aqueles que passam pelo Centro de Joinville, uma das novidades é o palco aberto instalado no Ginásio Abel Schulz que, nos anos anteriores, era realizado na Praça Nereu Ramos. A programação destas apresentações abertas vai até o dia 27.

A alegria de dançar no Festival
As bailarinas Júlia Siewert e Maria Eduarda Biz têm 13 anos. Elas se apresentaram no palco aberto montado no ginásio Abel Schulz e, para elas, a alegria em participar é indescritível.
— Quando eu danço, eu sinto uma energia única. Se eu estou triste, é a dança quem me deixa melhor — diz Maria Eduarda que é bailarina há oito anos.
As meninas permearam por gêneros diferentes da dança: começaram com o balé clássico e, hoje, se apresentam com danças urbanas. Para Júlia, bailarina há seis anos, a dança representa algo tão expressivo que vai além da arte.
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— Meu sonho é o de levar a dança como profissão — finaliza.
Programação
Neste ano são mais de 1,7 mil coreografias que sobem aos Palcos Abertos instalados em diferentes pontos da cidade. Confira:
– CEU Aventureiro: 20 e 21 de julho: 13h às 16h30min
– Feira da Sapatilha: 16 a 27 de julho: 10h30min às 21h
– Ginásio Abel Schulz: 18 a 26 de julho: 10h30min às 18h
– Shopping Mueller: 18 a 26 de julho: 11h30min às 20h30min
– Garten Shopping: 18 a 26 de julho: 12h às 20h30min
– Shopping Cidade das Flores: 18 a 26 de julho: 13h às 19h
– Museu de Arte de Joinville: 20 e 21 de julho: 10h30min às 18h30min
– Barra Velha: 20 e 21 de julho: 16h às 17h