Oito marmanjos de cabeça para baixo, dançando, num corredor do principal shopping da cidade. Que outra prova precisa de que o clima do Festival de Dança está se instalando? Talvez nesta terça e quarta sejam os últimos dias de “sossego” da próxima quinzena. Porque Joinville se transforma. Nos shoppings, na praça Nereu Ramos e na estação ferroviária palcos quase prontos.
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O QG do festival, no Centreventos Cau Hansen é, claro, o espaço onde as coisas estão aceleradas. A Feira da Sapatilha começou a ser montada. No palco principal do Centreventos, onde será a noite de abertura, nesta quarta, luzes em teste e cenário prestes a ser montado. São para a apresentação dos mesmos oito marmanjos que viraram o shopping de cabeça pra baixo na terça à tarde.
Franceses, falantes e extrovertidos, os comandados de Michael Lener, 32, mostrarão a street dance do grupo S?poart, que já encantou a Europa.
– Encantados estamos nós, aqui. Temos um bom lugar para dançar. E vocês têm até uma escola do Bolshoi – disse Lener, dançarino há 15 anos e coreógrafo do grupo.
Eles mostrarão uma dança questionadora, que fala de grupo, sociedade e solidão. A música foi desenvolvida especialmente para o grupo francês. Fora do palco, um intercâmbio inevitável, que transborda o Centreventos. Vai às ruas, bares e baladas. Desperta todo tipo de sensação, inclusive a atração.
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– Conhecer gente, fazer amigos, é quase uma obrigação num festival como esse – diz Thibo Trilles, que fala português arranhado. Aprendeu a língua quando o grupo esteve em São Luis (MA).