Abundância é uma palavra que resume bem o Festival Brasileiro da Cerveja neste ano. Abundância de cervejarias, de receitas, com milhares e milhares litros dos melhores estilos artesanais do país. Abundância de cores, aromas, sabores. Serão nada mais, nada menos que 116 cervejarias à disposição do público, distribuídas em estandes nos setores 1 e 2 do Parque Vila Germânica. No total, mais de 800 rótulos serão vendidos, dos mais tradicionais, até estilos experimentais que poderão ser provados somente lá na Vila Germânica, de quarta até sábado.
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Cervejas maturadas em barris mergulhados no fundo do mar, ou então em barris onde estiveram vinhos cabernet sauvignon, merlot. Outras com pimenta como especiaria na produção, estilos que levam até xarope de framboesa e até mesmo uma Catharina Sour (estilo genuinamente brasileiro) com jaca. Há opções para os mais variados gostos, desde aqueles que curtem o amargor das IPAs, àqueles que preferem a acidez das sours.
Transformada no eldorado cervejeiro por quatro dias, a casa da Oktoberfest espera receber mais de 35 mil pessoas. Um público exigente, de nicho, e que poderá investir mais em comparação às outras edições. Essa é a avaliação dos organizadores do festival, que apontam a melhora nos indicativos da economia como um dos fatores que podem alavancar o desempenho do evento.
– O momento econômico do Brasil é diferente, e isso a gente já nota este ano. A economia está mais otimista, e acho que isso vai impactar positivamente e pode acarretar em um público que poderá investir mais no evento e aproveitá-lo melhor. Tivemos um cuidado com as atrações musicais, fizemos incrementos, e a gastronomia também vai manter o padrão de qualidade – aponta Ricardo Stodieck, secretário de Turismo de Blumenau e presidente do Parque Vila Germânica.
Na avaliação de Stodieck, as cervejarias que vêm a Blumenau já entenderam que o festival é um momento de não apenas aparecer para o consumidor e tentar faturar, como também para fazer um laboratório. O número de estilos experimentais que são trazidos aumenta cada vez mais, e serve para medir como pode ser o desempenho caso um determinado rótulo seja colocado no mercado.
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– O mercado cada vez mais quer trazer novidades para o consumidor. Não existe na América do Sul uma oportunidade de provar tantas marcas, variedades e tipos de cervejas como a gente tem em Blumenau durante o festival. E isso os cervejeiros artesanais já entenderam – afirma o presidente da Vila Germânica
Sai o cartão, volta o papel
Uma das mudanças para este ano no Festival Brasileiro da Cerveja será a mudança do cartão de pagamento (cashless) para a volta da moeda em papel, chamada de Ninkasi, que poderá ser usada para todos os pagamentos que serão feitos durante o festival.
O retorno da cédula foi motivado por um problemas que o cartão magnético teve no fim da festa no ano passado – e que gerou desconfiança por parte dos cervejeiros. Por isso, neste ano, o método mais “analógico” – digamos assim – volta a ser usado no Parque Vila Germânica.
O Festival Brasileiro da Cerveja se estende de quarta até sábado. Os ingressos custam R$ 12 (quarta e quinta-feira), R$ 30 (sexta-feira) e R$ 36 (sábado).
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