Um evento tradicional feito por famílias para outras famílias. A Festa Pomerana, que começa nesta quarta-feira, conquista as pessoas pela simplicidade e o carinho.

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Presente em 28 das 35 edições da festa, o pomerodense Reno Voigtlaender, 72 anos, faz de tudo um pouco no pavilhão. O trabalho dele começa bem antes da abertura oficial do evento, ainda em dezembro. Ele cuida da parte elétrica e hidráulica da Pomerana com muito cuidado e conhece a estrutura da festa como a palma da mão. Nos momentos de folga, até aproveita para tomar um chope gelado e degustar um marreco recheado, o prato favorito dele.

– Comecei a trabalhar aqui em janeiro de 1990 e venho até hoje. A minha família vem aqui, se diverte e vai para casa. Eu fico até o fim da festa de plantão, caso precisem de algo – comenta Reno, ao citar que os cinco filhos e os nove netos são visitantes frequentes das edições e sempre passam para dar um oi a ele.

Preservação da cultura

Rosita Jung, 67 anos, participou das primeiras edições como visitante e começou a trabalhar com a venda de artesanato na Pomerana em 1987. Hoje Zita, como é mais conhecida, ajuda na coordenação dos desfiles pelas ruas da cidade, mas já fez de tudo um pouco, até cachorro-quente vendeu na festa.

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– Nos desfiles vemos os pais levando as crianças pequenas trajadas e isso é muito importante. Eles estão mantendo a tradição e apresentando aos pequenos a importância de preservar as características e a história da cidade – diz Zita.

A organização espera receber 80 mil visitantes nos 12 dias da festa que comemora a emancipação política da cidade, dia 21 de janeiro. Entre as atrações, um ponto forte é a gastronomia local – com direito a cuca feita no forno a lenha – além de cervejas artesanais regionais. Nesta edição outro destaque da programação é o 1º Encontro de Tocadores de Teufelsgeige, instrumento conhecido como violino do diabo.

Veja a programação em vemprapomerode.com.br/35a-festa-pomerana.