O que acontece quando uma festa tipicamente germânica chega ao coração açoriano da região Norte?
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A segunda edição do Stammtisch em São Francisco do Sul foi uma mistura das duas culturas.
O evento, neste sábado, preservou a proposta original, de ser um encontro de amigos, descontraído e bem familiar, e adaptou, para o gosto local, os dois elementos cruciais para o sucesso da festa, a música e a comida.
Grupos de samba e pagode animaram os visitantes no centro histórico. Alguns arriscaram o microfone, outros ensaiaram alguns passos e todos provaram os pratos de frutos do mar.
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A rainha da bateria no Carnaval de São Chico, Thainara Nascimento, 21 anos, aprovou.
– Estou vindo pela primeira vez e está muito bom -, comentou.
O prato principal, o marisco lambe-lambe, fez bonito. Até o secretário de Turismo, Augusto Kolling, comandou a panela. E é ele quem dá a receita do prato.
– Refogue o marisco com arroz, açafrão da terra, cachaça, alho e cebola. No final enfeite com tempero verde -, explicou.
Promovido para atrair visitantes no período de baixa temporada e gerar movimento no centro histórico, o Stammtisch teve apoio da Prefeitura e veio para ficar.
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De acordo com o organizador do evento, Luciano Zabel, cerca de 3 mil pessoas passaram pelo local ao longo do dia.
A maioria dos participantes das 20 barracas era formada por grupos organizados em empresas e em rodas de amigos de São Francisco do Sul.
Em uma das barracas, funcionários de uma rede bancária deixaram a hierarquia no escritório. “Gerentes, estagiários, todos se divertem juntos”, explicou o gerente de caixa, Deivis Müller Cubas.
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