Nos pratos típicos, nas brincadeiras e até no teto. A estrela da 4ª Festa do Aipim não poderia ser outra que a própria raiz. Realizado neste fim de semana na Sociedade Recreativa Dona Francisca, em Pirabeiraba, o evento ocorreu em conjunto com o “9º Encontro Folclórico” e o “1º Encontro de Fuscas Cidade de Joinville”.
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Entretenimento é o que não faltou: durante as Olímpiadas Folclóricas, o grito das torcidas demonstrava claramente a animação de todo o público. A gincana contou com as seguintes modalidades: corrida do tamanco, corrida do saco, estilingue, zarabatana, serrador de lenha e jogo da lata.
No Concurso de Descascadores de Aipim, os concorrentes deveriam remover toda a casca do legume, deixando-o branquinho. O ganhador seria aquele que realizasse a tarefa em menos tempo com um quilo da raiz.
Neste ano, havia também uma novidade: a corrida do aipim, uma prova de revezamento na qual os competidores fizeram o trajeto com um saco de 10 quilos de aipim nas costas. Venceria a dupla que realizasse o percurso em menor tempo.
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Música e gastronomia
– Fizemos dança de salão e queremos aproveitar a festa para nos mexer – conta, aos risos, o microempresário aposentado Márcio Schulze, 54 anos, ao mostrar que ele e a esposa estavam ansiosos para assistir às apresentações folclóricas e curtir o bailão com a banda Melodia Sho.
Esta que é a segunda vez do casal no evento, Eliane Schwitzki Schulze, 47, destaca “a excelente organização, a culinária saborosa e o maior número de atrações” como pontos positivos.
Neto de agricultor, Márcio acredita que há cada vez menos espaço para a produção culinária artesanal.
– Com a globalização, ficou difícil competir com os produtos industrializados. Por isso é tão importante resgatar as tradições e incentivar os produtores locais – explica.
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O almoxarife Paulo Augusto Kühl, 41 anos, coordenador do Grupo Folclórico Windmühle – que, junto com a Sociedade Recreativa Dona Francisca e Sociedade Cultural Lírica organiza o evento – foi um dos idealizadores da festa.
Além de proporcionar a troca de experiências e a integração entre os participantes, ele explica que resgatar as tradições, promover o turismo regional, divulgar pratos à base de aipim e incentivar a produção local da raiz são os objetivos do evento.