Da lasanha de banana, sobraram apenas os cachos que decoravam o Galpão da Igreja Nossa Senhora Aparecida, na Estrada Blumenau, no bairro Vila Nova. O prato especial da Festa da Banana fez sucesso e acabou antes das 13 horas deste domingo. Foram mais de mil refeições vendidas. Cada almoço custou R$ 20.
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Além da lasanha, a carne moída recheada com banana e a farofa incrementada com o fruto reforçaram o cardápio do bufê servido a quem visitou a zona rural de Joinville. A festa começou depois da missa e teve ainda bailão com café colonial.
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O Grupo de Desenvolvimento da Mulher Rural – Mulheres Unidas da Estrada Blumenau foi responsável por organizar a festa. Marilde Tommasini, de 66 anos, corria entre os cachos de bananas pendurados como lustres no teto do galpão. Ela jamais imaginou que a comida iria faltar. Com a Festa do Maracujá, em Araquari, Tommasini pensou que o público viria tímido. Mas chegou em peso. As mesas estavam lotadas.
A música até precisou ser interrompida para lembrar quem já tinha comido a dar lugar à mesa aqueles que aguardavam com o prato na mão. No palco cercado por folhas de bananeira, tocava o Musical Cristiano e Camargo. Apresentações de moda de viola e gospel foram os estilos musicais que ganharam os ouvidos dos frequentadores da festa.
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O locutor André da Lapa, que estava acompanhado da esposa Maria Ângela, se rendeu aos encantos da lasanha de banana.
– Não gosto muito de lasanha, porque a massa fica mole. Mas essa não – elogiou ele, debaixo do próprio chapéu.
Não é à toa que o figurino do locutor lembra o de um artista do sertanejo. Ele também é cantor, mas não estava na festa pelo palco. O que atraiu André foi o “ambiente familiar, a comida de qualidade feita com gosto caseiro e a boa música”. Por falar em cantoria, Marilde garante o arrasta-pé, servido junto do café colonial, em que a cuca de queijo com coco custava R$ 8 e a de frutas saía por R$ 6.
– Vamos tirar o bufê e vamos bailar – festejou a organizadora.
Pode levar
Em cada mesa havia um cacho de banana para quem quisesse levar. O que mais tem nos arredores do galpão são bananeiras. No final de tudo os cachos da decoração vão embora. O aposentado Elias José Pereira, de 67 anos, morador do bairro Iririú se dividia entre a bengala e as bananas. Elias atravessou a cidade só para participar da festividade. No meio da festa, ele saiu para guardar a lembrança frutífera no carro. Pelo menos, garantiu o café com banana na Curva do Nereu.
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