Em Alguma Parte Alguma, de Ferreira Gullar, e 1822, de Laurentino Gomes, venceram na categoria Livro do Ano do 53º Prêmio Jabuti, anunciado na noite desta quarta-feira, em São Paulo. Além da premiação de Gullar e Gomes, respectivamente pelos livros de ficção e não-ficção, na cerimônia foram entregues os troféus aos demais 27 vencedores do prêmio – anunciados em 17 de outubro (confira lista no fim da matéria).

Continua depois da publicidade

– Nós fazemos poesia porque a vida não basta – afirmou o maranhense Gullar ao receber o prêmio por Em Alguma Parte Alguma (2010).

Melhor livro do ano de ficção, Em Alguma Parte Alguma havia vencido na categoria Poesia, desbancando Ribamar, de José Castello (Romance), Desgracida, de Dalton Trevisan (Contos e Crônicas), Obax, de André Neves (Infantil) e Antes de Virar Gigante e Outras Histórias, de Marina Colasanti (Juvenil).

O livro-reportagem 1822, de Laurentino Gomes, foi escolhido a melhor não-ficção do ano. O jornalista disse que recebe seu quarto Jabuti “com senso de missão”.

Continua depois da publicidade

Premiação em dinheiro

Durante a premiação, conduzida na Sala São Paulo, os segundos e terceiros colocados nas 29 categorias receberam menções honrosas. Além do troféu, Gullar e Gomes levam R$ 30 mil cada. Os outros 27 vencedores – escolhidos entre 2.619 obras e anunciados – recebem o troféu Jabuti e R$ 3 mil cada.

Na edição de 2011, somente os primeiros colocados nas 29 categorias puderam concorrer a Livro do Ano. Até 2010, entravam na disputa os três primeiros colocados de cada categoria. A mudança se deu após Leite Derramado, de Chico Buarque, ser eleito o melhor do ano tendo ficado na segunda colocação na categoria Romance, o que levantou dúvidas sobre os critérios da premiação.