Depois de duas vitórias de Nico Rosberg nas duas primeiras corridas da temporada, o GP da China promete agitar a disputa do Mundial de Pilotos. A terceira etapa de 2016, que será disputada às 3h (de Brasília) deste domingo, tem chances de ver um avanço da Ferrari na briga com a Mercedes pelas primeiras posições. A escuderia italiana dominou o primeiro dia de treinos livres, na madrugada de sexta-feira, com Kimi Raikkonen e Sebastian Vettel anotando os tempos mais rápidos da tarde em Xangai.
Continua depois da publicidade
É verdade que a vantagem não foi das maiores para cima de Rosberg, que terminou a sessão em terceiro – apenas dois décimos de diferença a favor de Raikkonen –, mas a boa estratégia adotada pela Ferrari na Austrália e no Bahrein pode render uma chance real para seus dois pilotos buscarem a vitória.
Leia mais:
Hamilton diz que Mercedes está atrás da Ferrari no GP da China
Continua depois da publicidade
Fernando Alonso é liberado para disputar GP da China
Raikkonen fez questão de diminuir as expectativas após o treino. O finlandês ressaltou que o melhor tempo foi conquistado com os pneus supermacios e disse que a Mercedes ainda é mais rápida em situações de corrida.
– Nós conseguimos melhorar bastante, tivemos mais aderência, mas ainda estamos longe do ideal. Só usei os pneus médios em metade da sessão pela manhã, e não gostei. Não foi bom. Nem com os macios fomos bem.
A vantagem para os ferraristas é que a Mercedes ainda não encontrou seu melhor ritmo em Xangai. E, além da busca por um desempenho mais consistente, a equipe alemã ainda precisou mudar o câmbio do carro de Hamilton antes dos treinos livres, o que rendeu uma punição de cinco posições ao inglês no grid de largada.
Continua depois da publicidade
Os brasileiros, enquanto isso, devem sofrer no suntoso circuito chinês. Felipe Massa teve problemas na sexta-feira, com dois pneus furados devido a um pedaço do assoalho do seu carro que quebrou. E Felipe Nasr marcou um tempo pior do que a Manor, antiga pior equipe do grid, mostrando a penúria da Sauber. A escuderia suíça sofre com grave crise financeira e já se fala, até mesmo, na sua liquidação antes da chegada do Mundial à Europa.
*ZHESPORTES