Às vezes ele some, passa um tempinho no departamento médico, mas jamais se deixa cair no esquecimento. Quando alguém ousa duvidar de Fernandes, eis que ele aparece, sobretudo em decisões. Domingo, a uma rodada do clássico, ele ressurgiu para fazer o gol da virada sobre a Chapecoense como quem mandasse um aviso: estou aqui, pronto para encarar o Avaí.

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Dos 102 gols anotados com a camisa alvinegra, cinco foram contra o rival. O número pode não ser expressivo, mas cada gol foi importante. No ano passado, Fernandes estreou no clássico, já no returno, após longo período tratando de uma lesão na clavícula, e enlouqueceu a torcida ao colocar o Figueira na frente em plena Ressacada. Mas o Avaí acabou igualando o marcador e ficou com o título do returno por ter a vantagem do empate.

No próximo domingo, o jogo é na casa do adversário, e o meia quer deixar sua marca após ter passado em branco no primeiro encontro entre os dois, no turno, no Scarpelli _ Héber e Wellington marcaram para o Figueira no empate em 2 a 2.

Em relação a resultado, o retrospecto é positivo. Dos 16 clássicos em que esteve em campo na carreira (13 por estaduais e três pela Série B), Fernandes soma oito vitórias, cinco empates e apenas uma derrota. Foram tantas participações que nem ele lembra ao certo o número. Ele só não esquece a importância desse duelo e promete ajudar o grupo com sua experiência.

– O clássico é muito esperado por todos na cidade e no Estado. Para mim, é um jogo especial. Vamos com muita luta para essa partida – afirmou o meia, logo após a vitória sobre a Chapecoense.

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Ontem, os jogadores folgaram e hoje iniciam a preparação para o confronto com o Avaí. A vantagem é que o Figueira tem toda a semana para se preparar, enquanto o adversário entra em campo pela Copa do Brasil. Fernandes promete usar o tempo para dar dicas aos colegas.

– É um jogo diferenciado. A concentração tem que ser maior, não pode ter vacilo. É um momento decisivo para nós e para o Avaí – disse.