Ela parou a BR-470. Literalmente. Há pouco mais de um mês, enquanto filmava seu mais novo clipe a bordo de um carro na rodovia, no Vale do Itajaí, a cantora Franny Becker virou notícia ao bloquear o trânsito no local e ser multada pela Polícia Rodoviária Federal – ela não tinha autorização nem os requisitos mínimos de segurança para trafegar na estrada.

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Mas engana-se quem pensa que o imprevisto fez algum mal à imagem da timboense de 24 anos. Para Franny, o que importa mesmo é causar:

– Rendeu muita audiência, muita gente comentando. Eu queria mostrar as belezas catarinenses no vídeo. Santa Catarina é meu Estado, um paraíso, me orgulho muito de ser daqui – diz.

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Nascida Franciele Becker, a loira de longas pernas recebeu a equipe do Anexo na casa dos pais, em Indaial, para um bate-papo descontraído. Vestida de cor-de-rosa da cabeça aos pés e devidamente maquiada para o papel, Franny falou sobre a nova rotina desde que virou um fenômeno na internet.

Seus vídeos no YouTube – onde ela foi descoberta – têm mais de 1 milhão de visualizações, o canal no site conta com mais de 80 mil inscritos e a página no Facebook contabiliza quase 400 mil curtidas. No Instagram, mais de 12 mil pessoas acompanham o dia a dia da catarinense. Mesmo assim, ela encara o sucesso com tranquilidade:

– No momento em que cai na rede é essa loucura, esse desespero. Os fãs não querem só estar ali com o CD e te ouvir. Eles querem te ver. Música é a área mais difícil do mercado no momento, mas meus pais sempre estiveram me apoiando nessa jornada – comenta.

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A cantora conta que o interesse pela música começou cedo. Primeiro participou de grupos de dança, se apresentando em casamentos e formaturas. Foi só mais tarde, aos 18 anos, que a garotinha dançante deu lugar à mulher cheia de planos.

Frequentou cursos de modelo, fez alguns desfiles em São Paulo, mas a vontade de ser artista falou mais alto. Do começo no sertanejo até o casamento com o funk, Franny garante: precisou descobrir o que queria e ir à luta pelo sonho: – Comecei minha carreira musical no bailão, em Blumenau. Me apresentei em outras casas, viajei o Brasil trabalhando nessa área. Depois troquei e fui pro sertanejo universitário, mas ainda não me sentia completa. Aí sim falei pro meu pai: “Vamos pro Rio?” Porque lá eles trabalham com essa coisa do pop funk, né? Anitta, Ludmilla… E me encaixei perfeitamente. Tô muito feliz.

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