A Secretaria de Turismo de Florianópolis enviou email à coluna esclarecendo que, diferente da nota publicada ontem, a 17ª Fenaostra conta sim com a participação dos maricultores. Ex: Rancho da Ostra, Rancho Açoriano e Freguesia Oyster Bar. Sim, os citados produzem ostra, mas são, acima de tudo, donos de restaurantes. Bem diferente são os que tem na maricultura seu principal sustento e profissão e veem a feira como oportunidade para escoar sua produção. A única exceção deste ano é a Asimar, Associação do Sul da Ilha de Maricultores, que só pode vender seus produtos congelados no local.
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– A festa está diferente esse ano. Eles fazem falta, afinal são parte importante da cadeia produtiva, mas acho que faltou organização e união. Como a Fenaostra não é mais organizada pela prefeitura, a exigência mudou – pontuou, em papo com a coluna, Dario Gonçalves, produtor e dono do Rancho Açoriano que participa da feira desde a primeira edição, em 1999.
Sobre o movimento, que para alguns restaurantes participantes baixou, para a prefeitura está superando a expectativa: conforme a secretaria, 25 mil pessoas passaram pela festa em quatro dias. Mas entre o público, um comentário recorrente é que, se para uma família de quatro pessoas entrar na Fenaostra custa R$ 65 (quatro ingressos mais estacionamento) o melhor é degustar a iguaria diretamente nos restaurantes. Não seria essa a hora de descentralizar a feira, ocupando as regiões de cultivo na Ilha, numa troca mais rica e benéfica entre consumidores, maricultores e restaurantes?