Aos 26 anos, Diane von Furstenberg esboçava os traços do primeiro wrap dress. Mal poderia imaginar o sucesso que o modelo faria. Em 1974, depois de vender mais de quatro milhões de peças, a belgo-americana encarava a fama e se tornava uma das estilistas mais bem quistas do mercado.

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O reconhecimento repentino tinha fundamento. A campanha da marca que levava seu nome já anunciava que aquela seria a nova peça-chave do armário das mulheres do mundo inteiro. “Feel like a woman, wear a dress”: a frase era direta e explicava o carisma dos milhares de clientes com o vestido: além de ser confortável, a essência é totalmente feminina. A explicação para que este seja um xodó do mundo da moda é que foi pensado para que as mulheres pudessem fazer de tudo usando o wrap dress, desde as tarefas de casa, até saídas mais requintadas à noite.

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O vestido envelope comemora 40 anos de história e sucesso com um público fiel que volta e meia se rende à simplicidade e à elegância da criação de Diane. O aniversário serviu de inspiração para a mostra The Journey of a Dress, que retrata a trajetória e a popularidade do vestido através de extensas galerias de fotos e manequins. Inaugurada em Los Angeles, a exposição já passou pela Rússia e aqui pelo Brasil.

A criação do wrap dress alavancou o surgimento da grife DVF, que está consolidada no mercado desde os anos 70 e hoje atua com linhas de acessórios, calçados e bolsas. Diane, a mente por trás deste império, casou-se, em 1969, com o príncipe Egon von Fürstenberg, com quem teve dois filhos, o príncipe Alexander e a princesa Tatiana. Egon faleceu em 2004 e Diane, hoje com 67 anos, é avó de três netos.

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