O Figueirense segue o período de férias coletivas até o dia 20 deste mês esperando retornar as atividades um dia depois e seguir na esperança de que os campeonatos voltem o mais rápido possível. Nos bastidores tem se conversado sobre a possibilidade de retomar o futebol sem a presença da torcida para evitar a aglomeração das pessoas e evitar a proliferação do coronavírus. O coordenador de futebol do alvinegro do Estreito, Felipe Gil, acredita que seja uma saída, mas que não é a ideal.

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Em entrevista a rádio oficial do clube, Felipe Gil foi questionado sobre a possibilidade dos campeonatos serem retomados com os portões fechados e ele deixou claro que pode ser um bom caminho, mas que não melhor a solução. “Eu acho que pode ser um caminho, mas não é a melhor solução. Os clubes vão seguir sem arrecadar, não terão bilheterias, os patrocinadores também não vão manter o 100% do que foi acordado anteriormente, já que o apelo de televisão, principalmente no catarinense, não é uma situação muito alta e favorável para todos os clubes. Então acho que seria uma opção para terminar o calendário e não que eu ache que seja a melhor forma possível”, explicou o dirigente.

Uma outra situação que o clube precisa resolver é a questão de atletas que tem contrato encerrando no próximo dia 30. Dentre eles está o atacante o Pedro Lucas, que está no Figueirense por empréstimo pelo Internacional. “Nós temos alguns atletas e dentro das nossas reuniões, e a gente segue conversando, Enori, Raul Cabral, Márcio Coelho e eu, a gente tem feito uma videoconferência pelo menos uma vez por semana e discutindo sobre algumas situações e a gente já tem algumas definições para estes atletas que tem contrato terminando agora no mês de abril, mas realmente nós precisamos esperar para ver o que vai acontecer”, disse Felipe Gil, que ainda citou que se o estadual for até maio, vai tentar estender os contratos até este período. Além de Pedro Lucas, o lateral-direito Wallace e o volante Kauê tem contrato terminando no dia 30 deste mês.