Próximo da confirmação matemática de permanência na Série B do Campeonato Brasileiro para a próxima temporada, o Figueirense olha para os erros de 2018 que não pretende repetir a partir de janeiro. O clube comandado por Cláudio Vernalha tem na estrutura de futebol um diretor, Felipe Faro, um gerente, Fernandes, e o técnico Rogério Micale, que devem ser os protagonistas da reformulação de elenco. Convidado do Debate Diário desta terça-feira, Faro afirmou que ainda negocia a manutenção e pediu mudanças.

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– Independente de qualquer coisa, estou tocando o planejamento, até por uma questão ética e de profissionalismo. Hoje eu tenho que fazer a programação do ano que vem. O trabalho continua normal. A intenção não é sair, mas temos uma conversa interna para que as coisas no ano que vem sejam diferentes deste ano, como questões de orçamentos e despesas. Temos conversado bastante e está evoluindo – afirma o diretor de futebol, que vê o excesso de confiança como um dos motivos que levaram o Figueira a ficar na Série B.

– São fatores que se somam e geram um resultado que a gente não quer. Não acredito que tenha sido uma questão do Milton nem da mudança do treinador. Por exemplo, esta questão de todos falarem que era um time para subir e bem montado talvez tenha trazido uma certa sensação de potência que eles poderiam reagir a qualquer momento. Acho que é um de nossos erros e sempre passamos isso, acabou refletindo negativamente – comenta Felipe Faro.

Em um grupo com 32 jogadores, o Figueirense tem 12 atletas com contrato para a próxima temporada. Entre os 20 restantes, dez jogam no clube por empréstimo e a outra metade está próxima do encerramento do vínculo. Dos experientes, o goleiro Denis, o lateral Diego Renan e o atacante Elton têm contratos até dezembro de 2019. No grupo dos emprestados, o zagueiro Eduardo Bauermann e o lateral Matheus Ribeiro negociam um novo empréstimo para ficarem no Orlando Scarpelli. Cinco jogadores da base devem ser promovidos.

– Vai ter mudanças de jogadores, de elenco, até porque não conquistamos nosso principal objetivo. Isso passa por uma redução salarial. Dependemos de uma palavra do financeiro sobre as estimativas de receita para sabermos quanto podemos gastar. Acho a redução natural até para aliviar o sufoco que passamos neste ano. Criou-se um discurso que não é real que a folha havia diminuído, mas não aconteceu, é basicamente a mesma do ano passado – completa o diretor de futebol do Figueirense.

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