Bem-humorado, o técnico Luiz Felipe Scolari concedeu uma entrevista coletiva mais longa do que o previsto na Costão do Santinho, em que cravou o Brasil como favorito à conquista da Copa 2014.

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Questionado sobre quais os três times mais fortes, Felipão desconversou e lascou:

– Um dos favoritos somos nós, pronto. Não vamos entrar só para competir, mas para ganhar de todas as formas.

Lembrando da tragédia de 1950, foi otimista. Para ele, o time derrotado pelo Uruguai de Ghiggia no Maracanazo abriu as portas para os cinco títulos mundiais do Brasil. Felipão disse ainda que o Brasil tem uma equipe forte, planejamento, organização e qualidade, e conta com a torcida como o 12° jogador.

O técnico também minimizou os atrasos na organização da Copa.

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– Espero que tudo aquilo que é assinado por A, B ou C seja cumprido. Se os prazos são um pouco mais ou menos estendidos, cumprindo-se o que foi assinado, temos de aceitar – disse Luiz Felipe.

O técnico não quis adiantar quais serão os jogadores que jogam no Brasil convocados na próxima segunda-feira para o amistoso contra a África do Sul – muito menos comentar boatos sobre uma possível convocação de Alan Kardec, Adriano Imperador ou Kaká. Chegava ao ponto de interromper jornalistas que perguntavam desses jogadores.

– É mentira. Nem precisa continuar perguntando – disse a um deles, que perguntava se o gaúcho havia falado com Seedorf sobre Kaká.

– Lobby os caras fazem para dar moral a jogador – definiu.

No final, gostou da pergunta de um repórter português – “você convocaria Cristiano Ronaldo se fosse brasileiro”?

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– É claro. Se eu voto nele como melhor do mundo há dez anos como não convocaria? Daria um jeito de achar um lugar para o Cristiano, mesmo que fosse no gol. Ele eu tenho certeza que aceitaria – encerrou.