Luiz Felipe Scolari solicitou uma reunião com a diretoria do Palmeiras para a tarde desta quinta-feira na Academia de Futebol. O futuro do treinador estará em pauta no encontro, depois da derrota por 3 a 1 para o Vasco, na noite da última quarta, em São Januário, que afundou ainda mais o Verdão na zona de rebaixamento do Brasileiro. Na penúltima colocação, a equipe tem 20 pontos, sete a menos do que o Flamengo, o primeiro acima dos quatro últimos colocados.
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Como a conversa foi solicitada pelo treinador, o presidente Arnaldo Tirone deve aguardar o que Scolari tem a dizer para, em seguida, definir o rumo do departamento de futebol até o fim da temporada.
Com contrato até o fim de dezembro, a multa rescisória do técnico gira em torno de R$ 1 milhão. No entanto, Felipão já disse anteriormente que abriria mão dessa quantia, se o Palmeiras o quisesse fora do clube.
Após o revés em São Januário, o treinador mostrou bastante abatimento durante a entrevista coletiva e afirmou que conversaria com os dirigentes ao voltar para o hotel em Copacabana onde a delegação está concentrada. O bate-papo aconteceu na refeição do elenco depois do jogo, mas um novo encontro foi pedido por Felipão para a tarde desta quarta-feira.
César Sampaio, gerente de futebol, não garantiu a permanência de Felipão no cargo. A decisão sobre a saída ou não do comandante será tomada nesta tarde no CT.
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Não é a primeira vez que o treinador fica ameaçado no cargo. Ele quase foi demitido no fim do ano passado, quando o Palmeiras também brigava para não cair no Brasileiro, e quase pediu demissão após a eliminação precoce no Campeonato Paulista. Continou no cargo e levou a equipe ao título da Copa do Brasil. Na sequência, porém, o time não rendeu mais e está afundado na zona de rebaixamento.
No próximo domingo, o Palmeiras enfrenta o arquirrival Corinthians, no Pacaembu. Mandantes no embate, os palmeirenses já compraram mais de 17 mil bilhetes para o Dérbi.