Diante da negativa da Fifa ao pedido encaminhado pela CBF para o técnico Luiz Felipe Scolari conceder a entrevista oficial de véspera de jogo na Granja Comary, será preciso montar uma operação cinematográfica de deslocamento do técnico.

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O técnico orientará o treino pela manhã e, na sequência, será imediatamente levado de helicóptero até Belo Horizonte, distante 400 quilômetros.

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As entrevistas pré-jogo devem ocorrer 24 horas antes no estádio da partida em questão. O único jeito de chegar a tempo (às 17h30min) é decolando assim que o treino terminar em Teresópolis da própria Granja.

Juntos, no helicóptero, irão o capitão Thiago Silva (além do treinador, a Fifa exige um jogador nestas entrevistas) e o diretor de comunicação Rodrigo Paiva.

A CBF está preocupada.

Entende que a Fifa pode estar perseguindo a Seleção para não ser acusada de favorecimento aos donos da casa. Paiva pegou quatro jogos de suspensão pelos incidentes ocorridos a caminho do vestiário no intervalo, diante do Chile. A decisão de levar um suspenso para a conversa é uma pequena retaliação, embora outras seleções adotem o mesmo procedimento, algumas disponibilizando até reservas.

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O diretor de comunicação nega ter agredido qualquer integrante chileno com soco, e afirma ter sido xingado.

Paiva já cumpriu um, faltam três. Na semifinal, terá de ver o jogo das tribunas. Não pode entrar em áreas de competição.

Há pessimismo em relação ao pedido de suspensão do segundo cartão amarelo de Thiago Silva, assim como sobre a exigência de punição ao lateral Zúñiga, autor da joelhada que fraturou a terceira vértebra de Neymar.

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Por enquanto, tirando a punição a Paiva, a Fifa não se pronunciou acerca dos outros dois pedidos.