A apertada vitória de 2 a 1 contra o Uruguai, que garantiu o Brasil na decisão da Copa das Confederações, foi a terceira seguida da Seleção diante de grandes adversários, depois de o time quebrar uma sequência de quatro anos sem vitórias em clássicos ao bater a França em Porto Alegre.

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Na Copa das Confederações, além do triunfo diante dos uruguaios, a equipe de Felipão bateu a Itália, na última rodada da fase classificatória. Após o jogo que levou o Brasil à decisão, o treinador ressaltou o amadurecimento do grupo com as partidas diante de adversários tradicionais.

– É um processo de amadurecimento. E esse amadurecimento vem contra equipes como Itália, como Uruguai. A rivalidade traz um pouco de nervosismo da nossa parte, que é normal. Nós não estamos prontos. Nós temos que vivenciar essas situações para chegar à competição que queremos, que é o Mundial, da melhor maneira possível – destacou.

Apesar do resultado positivo, Felipão reconheceu que a atuação brasileira não repetiu o mesmo nível dos outros jogos da campanha na Copa das Confederações:

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– Eu posso dizer o seguinte: nós não tivemos uma atuação como nos outros jogos. Mas o que nós estamos passando a vocês é que somos um time de formação. Tu tens que recorrer a uma ou outra situação que às vezes é inadmissível para outros treinadores, como colocar um menino como o Bernard na fogueira. Mas você tem que testar para ver o que ele pode te dar. E ele deu a resposta.

Empolgado com o apoio do torcedor em Belo Horizonte, Felipão elogiou a participação das arquibancadas e destacou o desejo de que o Brasil dispute não só a final da Copa das Confederações no Rio de Janeiro, mas retorne à capital carioca na decisão da Copa do Mundo no ano que vem.

– Quem nos deu a vitória foi o torcedor. Os torcedores fizeram com que os jogadores se sentissem fortes a cada momento de dificuldade. Podemos incluir mais uma cidade na nossa rota para os jogos da Copa do Mundo. Pretendemos ir duas vezes em finais ao Rio de Janeiro, agora e na final da Copa do Mundo. Belo Horizonte nos recebeu de uma forma que nem nós imaginávamos. É isso que o Brasil precisa. Está muito bonito de ver o hino nacional cantado fora do normal. Estão todos empolgados com essa Seleção, todos vibrando e participando – concluiu.

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