Houve um início nesta nova relação da torcida com a Seleção Brasileira que enfrentará a Espanha para decidir o título da Copa das Confederações diante de 70 mil pessoas, domingo, no Maracanã.
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De acordo com o técnico Luiz Felipe Scolari, a caminhada rumo a uma final que parecia tão distante começou na Arena do Grêmio. A imagem de colorados e gremistas dividindo espaço lado a lado no estádio tricolor revelou-se um marco da trajetória ascendente da segunda passagem de Felipão pela Seleção. O amistoso foi o último compromisso antes da estréia contra o Japão.
A vitória por 3 a 0 sobre a França foi também a primeira diante de um campeão do mundo em muito tempo, aumentando a confiança dos jogadores e definindo o desenho tático da equipe.
– Tudo bem que sou gaúcho e teve um pouco disso no jogo, mas o fato é que começou lá, na Arena. E veio vindo, estádio por estádio, até chegar naquele espetáculo de Belo Horizonte. A torcida tem sido fantástica e fundamental – suspirou Felipão, minutos antes do reconhecimento do gramado do Maracanã, na noite deste sábado.
O técnico brasileiro não quis tecer nenhum quadro comparativo com a equipe de 2002 na véspera de disputar sua 30ª final em 31 anos de carreira. Segundo o gaúcho de Passo Fundo, o passado precisa ficar para trás de verdade. O momento, agora, é de um grupo novo que construiu a campanha até o enfrentamento com a Espanha.
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– Só tem o Paixão, o Murtosa e eu de 2002. Este é um momento feitos por estes jogadores. Isso é o mais importante. O que passou já era. Não tem nada a ver relembrar o passado em um momento tão especial para eles – sentenciou Felipão.
Mesmo que não vença a Espanha, ele entende que a missão está cumprida. De desacreditada, a Seleção recuperou o orgulho do torcedor. Mas apenas se jogar bem e encarar os campeões mundiais e bicampeões europeus de igual para igual, aí sim será lícito colocar o Brasil como um dos favoritos ao título de 2014.
– Neste caso, seremos candidatos ao lado de um grupo de seleções – projetou o treinador.
Felipão confirmou a equipe sem novidades para a final: Julio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho, Oscar, Neymar e Hulk; Fred.