Ainda sem os uniformes, que não ficaram prontos a tempo da apresentação da equipe, a ABF/Felej/Sulacap oficializou na quinta-feira a participação de Joinville na Liga de Basquete Feminino. O projeto é gerido pela Associação de Basquete Feminino (ABF), que ainda busca os últimos apoiadores para a disputa da competição, que começa sábado.
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A ABF nasceu em setembro de 2008, mas foi só em 2009 que o time entrou em quadra. Os resultados não demoraram a vir. Nos Jasc, a equipe perdeu a final para Blumenau. O troco veio no Estadual, com a conquista do título e a vaga para disputar o nacional deste ano.
Agora, o desafio é maior e, para isso, a equipe precisa do apoio financeiro dos patrocinadores para se manter. De acordo com o presidente da ABF, Altair Nasário, aproximadamente metade do projeto é custeada pelo principal patrocinador, que empresta o nome ao time. “Mas ainda precisamos de mais e estamos buscando”, avisa. O atraso na entrega dos uniformes foi justamente devido à inclusão de mais uma logomarca na camiseta.
Além do dinheiro vindo dos apoiadores, a equipe pretende lucrar com a venda de camisas, disponíveis em três modelos, e com os ingressos. Nas primeiras duas rodadas, o valor cobrado será de R$ 5. Depois, a diretoria irá reavaliar o preço e, possivelmente, implantar um sistema de carnês.
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Durante a disputa da competição, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) irá custear o transporte e a hospedagem das oito equipes participantes. No entanto, o time terá que arcar com o salário das atletas e todas as questões logísticas que envolvem a organização de uma partida, como segurança, sistema de som e transporte para o adversário.
Segundo Nasário, a intenção é que o projeto do basquete feminino ganhe fôlego.
– Temos um planejamento a longo prazo -, afirma.
Por isso, a equipe já trabalha com as categorias de base, de onde saíram algumas das atletas que irão compor o grupo.