A tradicional Feira de Livros da Editora da UFSC, que ocorre todos os semestres em Florianópolis, tem novo local a partir desta segunda-feira. A feira, que já foi tenda na praça em frente à reitoria e já ocupou o Centro de Convivência, ocorre pela primeira vez no Centro de Cultura e Eventos da universidade até o dia 15 de abril. O local também passa a abrigar o novo espaço da editora (o antigo era no chamado “Básico” do Centro de Comunicação e Expressão).
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Com descontos de 30% a 70% em 500 títulos de áreas como filosofia, ciência e literatura, a feira traz livros escritos por autores catarinenses e de outros Estados, além de traduções do inglês, italiano, espanhol, italiano e até russo. Há também 80 livros da Coleção Didática, voltada para a graduação.
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Um dos lançamentos que estão com preço promocional é Soldado de Seis Pernas – Usando Insetos como Armas de Guerra (R$ 35), tradução do original escrito pelo entomologista americano Jeffrey A. Lockwood, uma história curiosa sobre – como já diz o título – o uso de insetos em guerras.
— Entre outros destaques lançados recentemente estão o livro Demorar (R$ 20), do filósofo francês Jacques Derrida, e Iraque – dos Primórdios à Procura de um Destino (R$ 25), escrito pelo embaixador Bernardo de Azevedo Brito, que tem a mais longa carreira na historia do Itamaraty, 50 anos. O último posto dele foi em Bagdá, ele reabriu a embaixada depois da invasão americana e escreveu essa história do Iraque moderno com um comentário sobre o califado e o Estado Islâmico — conta o diretor da Editora da UFSC Fábio Lopes.
Para os amantes de cinema, tem o romance Riverão Sussuarana (R$ 20), escrito pelo cineasta Glauber Rocha, e textos críticos de Rogério Sganzerla (R$ 30), assim como poemas em prosa de Sylvio Back (R$ 15). Autores clássicos como Franz Kafka, William Shakespeare, Umberto Saba e Evaristo Carriego também fazem parte do catálogo da editora.
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— Temos dado um viés mais intelectual para a editora, aproximando ela da vida cultural da cidade. Ela também tem esse papel de desencavar essas coisas que outras editoras mais comerciais não publicariam — comenta o diretor.