De terça até sexta-feira, a Vila Germânica será palco da Feira Brasileira para a Indústria Têxtil (Febratex), considerada a maior do setor entre todas as Américas. Em 400 estandes, expositores apresentam equipamentos voltados para a produção têxtil, como máquinas de corte e costura, estamparia e teares. Com expectativa de que 90 mil pessoas visitem os pavilhões, até a economia local já registra acréscimo no movimento de clientes.

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Em sua 14ª edição, a Febratex ocorre a cada dois anos. Desde 2006, além dos três pavilhões, os organizadores montam uma tenda do lado de fora para abrigar mais expositores. Ao todo são 2.250 marcas em exibição, grande parte ligada a empresas do Sul do Brasil – de onde também chega a maioria dos visitantes. Mas há gente de outros países, como a China, e de outros estados brasileiros, como Minas Gerais, Fortaleza e Pernambuco. Duas caravanas com cerca de 80 pessoas estão vindo do Nordeste.

O cálculo é de que R$ 1,5 bilhão seja fechado em negócios, na feira ou a partir dela. Inclusive o que será tendência para o setor do vestuário daqui a dois anos já está sendo discutido ali. Um dos organizadores, Hélvio Júnior, atribui o sucesso do evento à presença das indústrias no Vale do Itajaí e em cidades vizinhas:

– É uma região forte, que compra muito. A Febratex está bem no meio da região Sul.

Os envolvidos com a feira começaram a chegar a Blumenau no fim de julho. Segundo o presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes de Blumenau (Sihorbs), Richard Steinhausen, a ocupação dos hotéis aumentou 40%. Lembra que não apenas o setor hoteleiro lucra com o evento:

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– Toda uma cadeia de negócios é impulsionada. Representa incremento para padarias, o pessoal que faz decoração de hotéis, postos de combustível, aluguel de carros, bares, restaurantes. Então a gente se prepara para receber a Febratex.

Restaurantes comemoram aumento de vendas

A churrascaria em frente à feira teve aumento de 50% nas vendas, afirma o funcionário Celso Xavier Scheidt. O cardápio também mudou: alguns pratos da culinária local entraram na lista, como o joelho de porco. Os tipos de carne aumentaram de 12 para 18.

No restaurante dentro da Vila Germânica, o prato mais consumido pelos visitantes é o marreco. O gerente Alexandro Gonçalves diz que o movimento cresceu 30% durante o dia, e a expectativa dele é que aumente ainda mais à noite. Só para a Febratex o estabelecimento preparou o serviço de buffet livre, durante o almoço.

– É bom ter eventos como esse. A feira mantém o movimento de clientes – comemora o gerente.

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