Após Marion Jones ser flagrada no exame antidoping com a substância EPO e inocentada pela contraprova, a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) não quer mais manchar a carreira de ninguém injustamente. A entidade estuda uma maneira de impedir que a imprensa divulgue os resultados dos testes antes que uma nova análise os confirme.
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– Temos que evitar que isso vaze. Não é bom para o esporte que se conheçam as coisas antes de uma informação oficial – disse o presidente da IAAF, Lamine Diack.
O dirigente garantiu que vai colocar o tema em discussão no próximo simpósio antidopagem da IAAF, que vai acontecer entre 30 de setembro e 2 de outubro, em Lausanne, Suíça. Bernard Lagat, atleta queniano que agora corre pelos Estados Unidos, processou a entidade depois que uma contraprova desmentiu que ele tivesse se dopado.
Já a norte-americana Marion Jones, cinco vezes medalhista olímpica, declarou nesta sexta que ficou arrasada com o engano em seu exame.
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