O presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), Ari Rabaiolli, afirma que nada mudou nos bloqueios de caminhões nas rodovias no Estado.
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– Tínhamos esperança de que, com o atendimento pelo governo de quase tudo o que foi reivindicado, hoje pudéssemos trabalhar, mas infelizmente não vemos qualquer movimentação nesse sentido. Não entendemos porque continuarem com o movimento – lamenta.
Rabaiolli rechaça as insinuações de locaute, pelo menos por parte das empresas de transporte.
– É o maior absurdo isso. Se tivesse de parar não pararia na estrada. Deixaríamos os caminhões na garagem, e não preso em bloqueio. Minha empresa tem veículos retidos no Rio Grande do Sul, em São Francisco, Curitiba, São Paulo, Blumenau… Imagina o transtorno.Os caminhões de empresas que estão nas estradas estão retidos ali. Estão procurando um bode expiatório.
A posição inicial da Fetrancesc foi de solidariedade ao movimento, desde que respeitado o direito de ir e vir e de quem quer trabalhar. No entanto, Rabaiolli entende que quase toda a pauta dos autônomos foi atendida e não vê razões para a greve continuar.
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– Vi o vídeo da liderança dos autônomos falando em aguardar a publicação do Diário Oficial para liberar. Já saiu ontem à noite.
A entidade considera imprescindível recolocar a frota de veículos para rodar nas estradas para uma rápida normalização do abastecimento de toda a cadeia de consumo e atendimento à população.