Fechaduras do futuro

Conhece histórias de alguém ficar preso fora da própria casa por ter esquecido ou perdido as chaves? Isso já aconteceu com você?

Uma situação ainda mais comum é a pessoa chegar com peso ou com pressa e ficar procurando as chaves com dificuldade. Mas se episódios como esses estão vivos em sua memória, agora eles têm tudo para ficar só na memória mesmo. Em breve, chaves serão coisa do passado com a popularização das fechaduras digitais.

No Brasil, existem modelos com diferentes tecnologias que oferecem comodidade e segurança na hora de entrar em casa ou no escritório. O princípio de funcionamento, no entanto, é o mesmo.

Como funcionam as fechaduras digitais

Um receio comum que se tem com as fechaduras digitais é com relação à fonte de energia. Se cair a luz, a pessoa não poderá abrir a porta?

A resposta para isso é: não. As fechaduras do futuro são alimentadas por pilhas, sem fiação da rede elétrica. A autonomia média das pilhas é de um ano e o painel de led avisa com uma semana de antecedência quando a carga estiver baixa. Além disso, os produtos possuem uma entrada emergencial para conectar uma bateria de nove volts que permite liberar o acesso.

A instalação pode ser feita em portas de madeira, metal e até vidro, respeitando-se a orientação técnica do equipamento específico para cada material. Ainda é preciso considerar quais vantagens cada modelo diferente traz, para escolher o mais adequado ao seu caso.

Confira a seguir as novas tecnologias que já estão à nossa porta.

Tag / chaveiro de proximidade

Esse é um modelo de entrada para quem deseja fazer uma transição mais suave entre sua fechadura antiga e a versão 2.0.

Além do visual moderno, oferece muito mais segurança com um sistema de alarme que dispara em caso de tentativa de arrombamento e com travamento automático da porta. Essas mesmas funções também podem ser encontradas nos modelos mais avançados com senha e biometria, por exemplo.

O acesso é permitido com a aproximação de uma tag ou chaveiro de proximidade baseado em radiofrequência (RFID). Embora mais prático, ainda é preciso portar consigo a tag ou o chaveiro.

Cartão magnético

Quem costuma viajar já deve ter se deparado em hotéis com as fechaduras baseadas em cartão magnético. Saiba que seu uso agora vem se popularizando também em escritórios e lares.

Seu funcionamento é semelhante ao do chaveiro de proximidade, com a vantagem de ter o tamanho de um cartão de crédito, podendo ser levado na carteira. É um modelo fácil de programar e fácil de usar. Inclusive, algumas versões permitem o uso simultâneo por até 10 administradores, 60 usuários e 20 temporários, uma solução para quem tem grande quantidade de entradas e saídas.

Conta com alarme antiarrombamento, travamento automático, led e aviso de pilhas fracas, entre outras funções.

Senha

Algumas opções disponíveis à venda no Brasil combinam diferentes formas de acesso. Fechaduras digitais com senha, por exemplo, podem aceitar igualmente o cartão magnético.

A grande vantagem deste tipo é eliminar a necessidade de se carregar qualquer objeto físico, com risco de perdê-lo — basta digitar no painel touchscreen uma sequência numérica pré-configurada. O importante é manter a senha em sigilo entre pessoas de confiança.

Outro aspecto positivo deste modelo é a capacidade de liberar a entrada temporária a visitantes. Você pode criar senhas provisórias ao receber hóspedes em casa ou nos períodos de reformas, com movimentação de trabalhadores. Desse modo, não é preciso trocar a fechadura para manter sua segurança, altera-se apenas a senha.

Biometria

Possivelmente a fechadura eletrônica com o método de abertura mais individual desta lista, porque necessita do cadastro de cada usuário. Assim como a senha, não há perigo de se perder um objeto que permita o acesso, e ainda poupa o esforço de se lembrar da sequência numérica. Neste modelo, a segurança está na ponta dos seus dedos.

Esta é uma escolha mais adequada para quem tem uma demanda excepcional de proteção e não espera ter imprevistos, como um familiar chegando de viagem sem ter alguém para recebê-lo. Com a biometria, só entra quem estiver cadastrado.

Por meio das digitais é possível saber com precisão os horários de entrada de cada usuário e revogar permissões específicas, caso seja necessário.

Bluetooth (aplicativo)

Era de se esperar que a tecnologia de fechadura digital também chegasse ao smartphone e isso já virou realidade. Este é o modelo com mais funções disponível no Brasil. Entre essas funcionalidades, a abertura via bluetooth oferece:

Acesso por aplicativo;

Abertura à distância;

Gestão de usuários;

Relatório de entradas e saídas;

Senhas únicas para visitantes.

Digamos que você esteja no sofá e alguém conhecido esteja à porta. Nesse caso, é possível liberar a entrada pelo aplicativo sem sair do lugar. Se estiver ainda mais distante, como na situação em que um amigo ou parente chega de viagem, pelo mesmo app você libera uma senha exclusiva de acesso.

Uma dica para não ficar na mão caso a bateria do smartphone acabe é configurar uma forma secundária de abertura, a exemplo do cartão magnético ou da senha.

Portaria virtual

Para condomínios, uma empresa líder em serviços de segurança como a Khronos oferece a solução da portaria virtual. Ela permite o registro de moradores, visitantes e prestadores de serviços, liberando o acesso por meio de reconhecimento facial ou impressão digital. Porteiros virtuais ficam à disposição na Central de Monitoramento 24 horas por dia para ajudar em qualquer eventualidade.

Conheça mais soluções em segurança para casas, apartamentos e empresas no site do Grupo Khronos.

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