Fechada desde 2019, a Rota das Cachoeiras, em Corupá, no Planalto Norte de Santa Catarina, ainda não tem previsão de reabertura. O local é uma das principais atrações turísticas da região e chegou a receber até 30 mil visitantes por ano. A interdição do local impacta na atratividade que a cidade oferece aos visitantes.
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Inicialmente, a rota ficou interditada por conta da passagem de um ciclone bomba, que bloqueou as trilhas, causou desmoronamentos e deslizamentos no local. Depois, o espaço seguiu fechado devido a pandemia da Covid-19.
Neste período, conforme a secretária de Turismo de Corupá, Glauce Inês Araújo, a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Emílio Fiorentino Batistella, que abrange a Rota das Cachoeiras, concedeu o espaço para uma empresa privada, que adquiriu o parque, mas não traçou planos para a reabertura.
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Sem ideias para o local, a empresa se reuniu com a prefeitura e a Câmara de Corupá e, após discussões, chegaram a um acordo de fazer uma desapropriação amigável, com a iniciativa privada cedendo o terreno para o município. A decisão, entretanto, ainda está em tratativas judiciais.
Após essa etapa, Glauce explica que a prefeitura deve fazer uma nova concessão do parque, pois não teria estrutura para gerir o local. Um projeto de lei sobre o tema já foi debatido em audiências públicas e aprovado pela Câmara.
— O município não tem condições de gerir um parque dessa proporção, de fazer os investimentos necessários, ter o profissionalismo que se exige. A ideia é fazer a concessão para uma empresa privada fazer a gestão dele — pontua.
Agora, a prefeitura está desenvolvendo o lançamento do edital para selecionar a empresa vencedora da licitação e administrar a Rota das Cachoeiras. A reabertura, porém, ainda não tem data para acontecer.
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