Um bebê que nasceu no Acre e foi diagnosticado com microcefalia teve a malformação congênita relacionada à Febre Oropouche. De acordo com o Ministério da Saúde, a criança teria sofrido de transmissão vertical, quando a infecção ocorre durante a gestação ou parto. Ela morreu após 47 dias do nascimento. As informações são da Folha de S. Paulo.
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A mãe do bebê, de 33 anos, apresentou sintomas de Oropouche ainda no segundo mês de gravidez. Ela teve febre e erupções na pele, fez um exame após dar à luz, e positivou para a doença. Já o recém-nascido apresentou a existência de material genético do vírus.
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Além da microcefalia, o bebê também veio ao mundo com malformação nas articulações e outras anomalias que, segundo a Folha, são semelhantes aos casos envolvendo o zika vírus entre 2015 e 2018.
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Após análises, o Ministério da Saúde e a Secretaria do Estado de Saúde descartaram outras possibilidades de diagnóstico, mas destacaram que a correlação direta da contaminação vertical ainda precisa ser investigada de forma mais aprofundada.
Uma nota técnica deve ser enviada aos estados e municípios brasileiros com orientações da análise laboratorial, vigilância e a assistência sobre as condutas recomendadas para gestantes e recém-nascidos com sintomas da doença.
Cidades com casos confirmados em SC
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