Os estudos e teorias sobre a relação do ser humano com o trabalho vem ganhando cada vez mais importância. E não é para menos, pois os desafios macroeconômicos são cada vez maiores e globais, e a mudança no comportamento das pessoas está em ritmo acelerado. Os conflitos geracionais são uma realidade e existem muitas dúvidas e poucas respostas.

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Nesse contexto, observa-se uma crescente confusão conceitual sobre a satisfação do ser humano no trabalho e felicidade. Estudos, experimentos e novos modelos de gestão vêm abrindo um leque de teorias e conceitos – uns bem embasados e coerentes, outros extremamente superficiais e que beiram a fantasia.

Um exemplo clássico é o conceito de que para ser feliz o indivíduo deve buscar fazer apenas o que ama. É uma teoria bonita, sedutora, encantadora até, e que vem ganhando muitos adeptos. Mas um problema elementar nesse caso é que a conta simplesmente não fecha. Viver em sociedade é um desafio, e requer a realização de muitas atividades, em grande parte bem desagradáveis. O trabalho precisa ser feito, e problemas precisam ser resolvidos. Em outras palavras, “alguém tem que recolher o lixo”. Não há evolução, desenvolvimento e crescimento apenas fazendo aquilo que se gosta ou ama.

É evidente que as pessoas possuem diferentes perfis, talentos, cultura e formação, o que pode tornar mais ou menos agradável (fácil) a prática de determinada atividade e profissão.

Algumas poucas pessoas conseguem conciliar suas melhores habilidades com a demanda do que deve ser feito, e essas tendem a ser mais satisfeitas e realizadas no trabalho. Legal. Ainda assim, mesmo nessas “exceções”, nem tudo é “céu de brigadeiro”. Sempre há atividades mais complexas e desagradáveis que têm que ser feitas.

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A grande pergunta então é como resolver essa equação e alcançar ser feliz no trabalho. A resposta é simples: amar o que faz. O caminho para encontrar a satisfação e felicidade no trabalho passa por desenvolver o gosto e satisfação, ou seja, o amor ao trabalho.

Inverter a ordem dos fatores é o grande diferencial. Quando a pessoa prioriza fazer o que gosta, ela fica refém das circunstâncias e vulnerável aos fatores externos. Mas quando desenvolve a capacidade de ter prazer naquilo que precisa ser feito, passa a ter controle da situação e se torna protagonista da própria felicidade.

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