A aposentada Rita Graczyk economizou o suficiente durante sua vida para comprar um apartamento de frente para o mar. A questão é que, a vida inteira, ela foi faxineira. O serviço é pesado e ela não reclama, pelo contrário, diz que ser rápida é um diferencial e que não importa o produto de limpeza que se use, o importante é esfregar e caprichar no serviço.

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Rita fazia 14 faxinas por semana. Limpava uma casa de manhã e de tarde ia para a segunda. Fim de semana não era hora de descanso, era dia de deixar os corredores e as escadarias de três prédios brilhando.

Além disso, ela sempre foi trabalhar a pé. Nem ônibus nem carro faziam parte de suas despesas, ela preferia acordar mais cedo e caminhar até 40 minutos para chegar no serviço.

E foi assim, com muita disposição e bom humor que a faxineira construiu seu patrimônio: a duas quadras de Itapema, em Santa Catarina, uma das praias mais badaladas da região, ela comprou um apartamento de 155 metros quadrados que ela mesma mantém limpo, só pelo prazer de viver numa casa limpinha.

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– Quando eu vim morar para cá, eu me beliscava. Será que isso é nosso mesmo? Será que isso não era um sonho? – lembra Rita.

Engana-se quem pensa que ela fez um empréstimo ou financiamento para comprar o apartamento. Ela fez as contas.

– Nós guardamos dinheiro, compramos três terrenos, esperamos os terrenos valorizar e depois vendemos e pagamos com mais um pouco de dinheiro que nós juntamos. Foi o que a gente fez – explica.

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Rita ainda deu um jeitinho de não vender o apartamento. Agora ele é alugado e também virou fonte de renda. Viu nele uma boa fonte de renda.

– Não se deve vender o que a gente tem. A gente tem que adquirir para comprar outro, não vender – ensina.

As informações são do G1.