Os cabeças-de-chave da etapa de abertura do Super Surf 2004, a divisão de elite do circuito brasileiro, estréiam nesta sexta, dia 5, na Praia da Joaquina, em Florianópolis. Entre eles está o carioca Leonardo Neves, bicampeão brasileiro. Os favoritos começaram a conhecer seus adversários nas baterias realizadas nesta quinta, dia 4, em boas ondas de 1m de altura.
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A surpresa do dia foi a eliminação do catarinense Teco Padaratz, barrado pelo jovem ubatubense Edgley Santos, que venceu a bateria, e pelo carioca Yuri Sodré, que chegou dos Estados Unidos na manhã desta quinta-feira. Teco liderou a bateria durante quase todo o tempo, perdendo a vaga nos segundos finais.
– Eu ainda estou sentindo o cansaço do jet-leg (enjôo do vôo). Mas estava treinando direto no Havaí e dei sorte no finalzinho, quando consegui pegar uma onda que eu estava perseguindo durante toda a bateria – disse Yuri.
Essa foi a última bateria com quatro atletas. Em seguida começou a segunda fase, com confrontos homem a homem que definem os adversários dos cabeças-de-chave.
O paulista Renan Rocha foi o primeiro a conquistar vaga na terceira fase, derrotando o catarinense Thiago Machado por 13,66 pontos contra 9,03 pontos.
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– No ano passado, eu competia desde a primeira fase e as triagens aqui no Brasil são casca-grossa. Vi hoje o Teco liderando quase toda a bateria, mas no final acabou ficando de fora – disse Renan.
Uma das baterias mais disputadas desta quinta foi a eu contou com o baiano Jojó de Olivença e o carioca João Gutemberg, que tirou a maior nota, mas acabou derrotado na soma das duas melhores apresentações computadas.
– Foi uma bateria entre amigos, de irmãos de Cristo, e foi ruim ter que competir contra ele, que surfou bem e merecia continuar no campeonato, mas competição é assim mesmo – afirmou Jojó.
Na disputa seguinte, estreou o paranaense Jihad Kohdr, vencedor da única prova do Super Surf realizada na Praia da Joaquina, em 2002. Ele derrotou um dos melhores surfistas das triagens, o paulista Alex Godoy, por uma pequena diferença: 11,93 x 10,86 pontos.
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– A bateria foi difícil e estou amarradão por estar de volta aqui na Joaca e começar com o pé direito é sempre bom – contou Jihad.
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