>Boletim: a situação na zona sul do Estado

Os alagamentos que continuam em Pelotas, mesmo com o fim das chuvas, são resultados da convergência de dois fatores. O primeiro é geográfico. A cidade está no nível do mar, bem abaixo dos municípios próximos, como Capão do Leão, por exemplo. Na prática, isso significa que parte da água que está sendo escoada naturalmente vai passar por ali, sobrecarregando a região.

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Por isso, o Arroio Pelotas e o Canal São Gonçalo, que cruzam a cidade, continuam cheios e dificultam o escoamento das águas que ainda estão nas ruas.

Um outro fator de dificuldade é climático. Durante a quinta-feira, o vento bateu contra a vazão do arroio e formou uma espécie de barreira invisível. A barreira impede o fluxo rápido das águas até a Lagoa dos Patos.

– O vento forte somado à altura da cidade fez o nível da água em Pelotas continuava subindo, enquanto nas outras cidades baixava – diz Alípio de Azeredo, secretário-executivo da Defesa Civil de Pelotas.

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Gráfico mostra quais são os trechos interrompidos nas rodovias do sul do RS: