A Fundação do Meio Ambiente (Fatma) avaliou na manhã desta quarta-feira os impactos do vazamento de produto tóxico de um caminhão na BR-101, em São José. De acordo com o gerente de fiscalização do órgão ambiental, Carlos Eduardo Rocha, não foi verificada mortandade de peixes no rio da Praia Comprida, para o qual o produto pode ter sido levado. O material caiu na rede de escoamento de água pluvial, próximo ao viaduto de Forquilhinhas. O rio não é usado para abastecimento de água da população.
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– Vazou bastante, mas a empresa fez a contenção assim que o motorista verificou o vazamento. Por causa das chuvas dessa madrugada, o produto pode ter sido diluído – comenta.

Fatma estima que carreta levava mais de 30 mil litros do produto
Foto: Fatma/Divulgação
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Rocha explica que o produto era um efluente industrial, isto é, resíduo da indústria, de risco 9. O número caracteriza substância perigosas diversas, nesse caso tóxica e corrosiva. O caminhão vinha de Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul, com destino a Jaraguá do Sul. Como o produto era um resíduo de ácido clorídrico, já diluído em água, quanto mais água, menor o perigo.
No entanto, a empresa Filtroville, de Joinville, cujo nome consta nas documentações do caminhão, foi autuada e precisou contratar uma empresa ambiental que fará o monitoramento do rio para verificar possíveis danos futuros. Além disso, pagará multa por dano ambiental. O valor ainda não foi estipulado pela Fatma, que analisará as circunstâncias do incidente.
Até 20h27min desta quarta-feira tentamos contato por telefone com a empresa responsável pelo vazamento, mas não conseguimos uma entrevista para explicação sobre o incidente.
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